O medalhista olímpico no salto com vara Thiago Braz, que foi afastado do esporte por doping, em julho do ano passado, conseguiu uma liminar na Corte Arbitral do Esporte e poderá competir na seletiva olímpica, que acontece neste final de semana, em São Paulo.

O atleta teve a suspensão confirmada no mês passado e pegou uma suspensão de 16 meses. Desse tempo, já desconta-se o período que ele ficou afastado. Com isso, ele teria direito a retornar ao esporte apenas em novembro, após os Jogos Olímpicos.

“Recebemos um e-mail da Corte Arbitral do Esporte, na Suíça, concedendo uma liminar que foi requerida pelo nosso escritório, para que fosse levantada a suspensão imposta ao Thiago Braz, permitindo que ele tente a qualificação olímpica no troféu Brasil, que ocorrerá do dia 27 até o dia 30 de junho, em São Paulo. A decisão está sendo muito comemorada e temos um forte otimismo de que ele vai alcançar a tão sonhada qualificação e novamente representará o nosso país em Jogos Olímpicos”, disse à coluna o advogado Marcelo Franklin, que defende Thiago.

Entenda o caso

Em julho de 2023, a Unidade de Integridade do Atletismo (UIA) atestou que o atleta Thiago Braz havia consumido a substância ostarina, que tem como um dos objetivos o aumento da massa muscular.

O caso tramitou na World Athletic, órgão máximo do Atletismo. A UIA pediu uma suspensão de quatro anos. Porém, os árbitros aplicaram uma suspensão de 16 meses levando em consideração os argumentos da defesa de Thiago.

O atleta sustentou que foi contaminado de forma indevida e que praticou uma violação não intencional.

Thiago foi medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, e conquistou o Bronze, em 2021, em Tóquio.

Receba o conteúdo da coluna no seu WhatsApp

Siga a coluna no Instagram

Siga a coluna no Twitter