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STF julgará se Lira é obrigado a analisar impeachment de Bolsonaro

Processo relatado por Cármen Lúcia irá a julgamento virtual; ação foi apresentada pelo movimento Vem Pra Rua

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Presidente Arthur Lira durante a votação do último destaque antes do 2• turno da PEC dos Precatórios
1 de 1 Presidente Arthur Lira durante a votação do último destaque antes do 2• turno da PEC dos Precatórios - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Os ministros do STF farão neste mês um julgamento virtual sobre uma ação do movimento Vem Pra Rua para que o presidente da Câmara, Arthur Lira, seja obrigado a analisar um pedido de impeachment apresentado pelo movimento contra Jair Bolsonaro. Relatada pela ministra Cármen Lúcia, a ação foi incluída nesta quinta-feira (5/5) em julgamento virtual, que acontecerá dos dias 13 a 20 deste mês.

Em agosto do ano passado, o movimento alegou ao Supremo que Lira vem agindo com “reiterada inércia” para analisar pedidos de impeachment contra Bolsonaro. Na época, essas solicitações acusando o presidente de crime de responsabilidade eram cerca de 120.

“As mais de 120 denúncias formuladas anteriormente também não foram lidas na sessão seguinte ao seu recebimento”, afirmou o VPR. Na mesma semana, Cármen Lúcia negou o pedido. Em seguida, a entidade apresentou um recurso.

A Advocacia-Geral da União, que representa Bolsonaro, solicitou que a ação seja rejeitada. Intimada, a Procuradoria-Geral da República ainda não se manifestou no processo.

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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro
No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo
O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF
“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão
Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente
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Daniel Ferreira/Metrópoles
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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro

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No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo

Reprodução
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O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF

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“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão

Fábio Vieira
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Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente

Aline Massuca
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Moraes também é relator de inquéritos em que o presidente e vários de seus aliados aparecem como investigados

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O mais recente é o que investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a Covid-19 com a contração do vírus HIV, causador da aids

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O inquérito motivou o início de mais um round entre os dois

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“Tudo tem um limite. Eu jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, eu jogo também”, disse o presidente

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