STF autoriza coronel nomeado por Pazuello e suspeito a silenciar na CPI
George Divério é acusado de autorizar contratos fraudulentos do Ministério da Saúde no Rio
atualizado
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O STF autorizou o coronel George Divério a ficar em silêncio na CPI da Pandemia. Ex-superintendente do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, Divério é acusado de autorizar contratos fraudulentos. A decisão, assinada pelo ministro Dias Toffoli, foi enviada nesta quinta-feira (19/8) ao colegiado.
No último dia 7, os advogados de Divério haviam pedido ao Supremo que o militar pudesse faltar ao depoimento no Senado. Toffoli rejeitou a solicitação, mas garantiu o direito de Divério ao silêncio, “para não responder, querendo, a perguntas potencialmente incriminatórias a ele direcionadas”.
Nomeado pelo general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, Divério foi demitido da superintendência em maio deste ano. O coronel é acusado de fraudes em contratos no órgão. A CPI ordenou a quebra de sigilos fiscal e telefônico do militar.
Uma das investigações do Ministério da Saúde contra Divério apura uma compra de computadores que o coronel autorizou às pressas e sem licitação, em fevereiro. Segundo a pasta, os equipamentos estavam “completamente fora da especificação”. A contratação foi cancelada no mês seguinte.
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