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STF ainda precisa derrubar uma censura a reportagem sobre Lira

Uma reportagem da Agência Pública sobre as agressões sofridas pela ex-mulher de Arthur Lira está censurada há 9 meses; STF analisa tema

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
O presidente da Câmara, Arthur Lira - Metrópoles
1 de 1 O presidente da Câmara, Arthur Lira - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Resta ao Supremo Tribunal Federal derrubar a censura à reportagem da Agência Pública que publicou relatos até então inéditos da ex-mulher de Arthur Lira sobre as agressões que ela afirmou que sofria do deputado. O STF analisa o tema desde abril. A reportagem está censurada há nove meses.

O presidente da Câmara dos Deputados conseguiu derrubar a reportagem da Agência Pública no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT). O veículo de comunicação abriu, então, uma reclamação de censura no Supremo Tribunal Federal, mas Alexandre de Moraes indeferiu o recurso em uma decisão monocrática.

A Agência Pública recorreu e o tema começou a ser analisado pela Primeira Turma do STF. A ação está parada desde o início de maio após um pedido de vista da ministra Cármen Lúcia.

Após Lira votar na última semana, em 23 segundos, a aprovação de urgência do PL do Aborto, jornais passaram a republicar entrevistas antigas da mulher de Lira.

Nessas entrevistas, a ex-mulher de Lira disse que o deputado a agrediu fisicamente e depois a ameaçou para que mudasse o seu depoimento no processo em que afirmou ter sido agredida por ele, em 2006. Após esse recuo dela, Lira foi absolvido pelo STF, em 2015.

A pedido de Lira, Alexandre de Moraes determinou que todas as reportagens sobre o tema fossem censuradas sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Chegou a decidir até pela censura prévia. Na noite dessa quarta-feira (19/6), após pressão da imprensa e da sociedade civil, o ministro do STF voltou atrás.

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