Candidato a vereador em Cascavel (PR) pelo PP, Léo Índio, sobrinho por consideração de Jair Bolsonaro e primo de seus filhos, tem patinado na arrecadação de sua campanha.

Com nome de Léo Bolsonaro na urna, ele havia recebido até a sexta-feira (20/9) R$ 18 mil, pouco mais de 10% dos R$ 130,1 mil que os postulantes à Câmara Municipal da cidade paranaense podem gastar em campanha.

O dinheiro pingou no caixa da campanha de Léo Índio por meio de 17 Pix de R$ 1 mil cada, além de uma doação estimada de R$ 1 mil, correspondente à utilização de um imóvel pelo candidato.

Presidido por Maria Victoria, candidata à Prefeitura de Curitiba e filha de Ricardo Barros, ex-líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, o PP do Paraná ainda não destinou nem um real do fundo eleitoral à campanha do sobrinho do ex-presidente.

Da chapa de 22 candidatos da sigla a vereador em Cascavel, diga-se, apenas dois receberam dinheiro do fundo do PP, cada um com R$ 25 mil.

Se o dinheiro anda em falta a Léo Índio, o apoio político da família, não. Dois dos filhos políticos de Bolsonaro, o senador Flávio e o deputado Eduardo, já pediram votos para o primo por meio de vídeos nas redes sociais. O Zero Três, Eduardo, esteve em Cascavel no final de agosto.

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