Só anistia a partidos salvará PT em SP de dívidas milionárias
É uníssona a avaliação no PT de que só um projeto de anistia aos partidos seria capaz de livrar o diretório de São Paulo das dívidas
atualizado
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Nenhum dirigente do PT acredita que será possível salvar o diretório de São Paulo sem a aprovação de um projeto que anistie os partidos políticos por problemas na prestação de contas à Justiça Eleitoral.
A coluna revelou há duas semanas que o diretório do PT de São Paulo está com verbas do fundo partidário e de doações privadas bloqueadas devido às cobranças que enfrenta na Justiça. O PT-SP também aderiu a um programa de recuperação fiscal para quitar dívidas tributárias com a União.
O entendimento entre os petistas é de que o diretório estadual jamais conseguirá pagar as dívidas atuais com recursos próprios. A direção nacional se recusa a arcar com os compromissos não honrados pelo PT-SP.
Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o assunto começou a tramitar na Câmara no ano passado. Entre outras benesses, o texto livrava os partidos de qualquer punição imposta por irregularidades nas prestações de contas. O projeto tinha simpatia de lideranças da esquerda e da direita, mas o relatório do deputado Antônio Carlos Rodrigues, do PL de São Paulo, travou na comissão especial designada para analisar o texto.