Só 3 entidades pediram ao TSE para fiscalizar código-fonte das urnas
Dados do código-fonte das urnas eletrônicas estão disponíveis desde 4 de outubro de 2023 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
atualizado
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Em quatro meses, apenas três entidades pediram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para inspecionar o código-fonte das urnas eletrônicas. Na próxima terça-feira (20/2), acontecerá a terceira fiscalização, que será feita pelo Senado.
O código-fonte detalha o funcionamento de um programa. Esses dados técnicos das urnas que serão usadas na eleição municipal deste ano estão disponíveis no TSE desde 4 de outubro do ano passado. As fiscalizações podem ser feitas a qualquer dia no tribunal, na parte da tarde, até o fim de setembro, quando as urnas serão lacradas.
Até agora, só o partido União Brasil e a Sociedade Brasileira de Computação fizeram a inspeção. Nenhuma falha foi encontrada. Além de entidades especializadas em transparência e universidades, podem inspecionar o código-fonte a Polícia Federal, o Tribunal de Contas da União e a Controladoria-Geral da União, por exemplo.
Alvo do inquérito no STF que apura uma tentativa de golpe de Estado, o PL, partido de Jair Bolsonaro, não fez qualquer movimentação para acessar o código-fonte das urnas eletrônicas. Durante a eleição de 2022, o então presidente acusou de fraudes o sistema eletrônico de votação, mas jamais apresentou qualquer prova.