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Silvio Almeida foi aconselhado a procurar advogadas negras

O ex-ministro também vem sendo aconselhado a buscar que algum coletivo de mulheres negras o defenda publicamente

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
impeachment colorida mostra Silvio Almeida com as mãos encobrindo parte do rosto, segurando a lente direita dos seus óculos e com o olhar direto ao deputados na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime organizado; ele veste terno preto, camisa branca e gravata preta - Metrópoles
1 de 1 impeachment colorida mostra Silvio Almeida com as mãos encobrindo parte do rosto, segurando a lente direita dos seus óculos e com o olhar direto ao deputados na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime organizado; ele veste terno preto, camisa branca e gravata preta - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O ex-ministro dos Direitos Humanos do governo Lula Silvio Almeida foi aconselhado por pessoas próximas a procurar advogadas negras para representá-lo nas investigações sobre os supostos casos de assédio sexual cometidos por ele contra a ministra Anielle Franco, mulheres do ministério e ex-alunas.

Advogado, Almeida ainda não definiu quem irá representá-lo nem bateu o martelo se será uma mulher negra ou não. O conselho vem sendo dado por pessoas próximas, que consideram que daria mais legitimidade à sua defesa.

O ex-ministro também vem sendo aconselhado a buscar que algum coletivo de mulheres negras o defenda publicamente, segundo pessoas ouvidas pela coluna. Até agora, nenhum grupo teria se prontificado.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu, na terça-feira (10/9), inquérito para apurar supostos episódios de assédio moral e sexual de Almeida. A Polícia Federal também abriu investigação, na última sexta-feira (6/9), sobre o caso que foi revelado pela coluna no dia anterior.

Almeida foi denunciado por assédio sexual contra mulheres, entre elas Anielle Franco. A coluna revelou os relatos de Anielle sobre o suposto assédio. O Me Too Brasil, que acolhe vítimas de violência sexual, confirmou à coluna ter sido procurado por mulheres que também relataram supostos episódios de assédio pelo então ministro. Almeida negou ter praticado qualquer crime, mas foi demitido por Lula.

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