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Servidores da PF que não são policiais cobram valorização: “apartheid”

Médicos, psicólogos e outros servidores da PF que não são policiais têm criticado a cúpula da corporação

atualizado

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1 de 1 PF - Foto: Divulgação

Médicos, psicólogos e outros servidores da Polícia Federal (PF) que não são policiais têm criticado a cúpula da corporação pelo que chamam de um “apartheid institucional”. O grupo reclama que a direção não tem se empenhado nas negociações do plano de cargo do órgão, previsto em lei desde o primeiro governo Lula.

“Não estamos aqui falando em equiparação salarial, mas sim em discrepância abissal, em apartheid institucional, em preconceito profissional. E, principalmente, de descaso com aqueles que cuidam da saúde mental e da formação profissional de policiais”, afirmaram os servidores em uma carta aberta à direção da PF, acusada de “descaso”.

Segundo o grupo, um médico da PF com 20 anos de casa ganha menos de R$ 10 mil mensais, ao passo que um delegado recebe R$ 46 mil. “A PF desvaloriza e não dá condições mínimas de trabalho para os poucos profissionais que podem fazer o devido acompanhamento técnico de quem pede ajuda”, seguiram os servidores, em alusão à necessidade de apoio à saúde mental dos policiais.

Procurada, a PF afirmou que “o devido reconhecimento dos servidores administrativos da Polícia Federal segue como prioridade na agenda da Direção-Geral da instituição, tendo o órgão submetido às instãncias superiores do Governo Federal proposta conjunta de reestruturação salarial que contemplou também os servidores do PEC-PF”.

“A Polícia Federal ressalta ainda que a instituição tem adotado iniciativas para promover o bem estar e a saúde dos servidores, a exemplo do programa “Rosa dos Ventos” que estabelece um plano de ação institucional de prevenção ao adoecimento mental e ao suicídio”, disse a corporação.

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