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Serviço Geológico tira de pauta recondução de indicado por Bolsonaro

Conselho do Serviço Geológico sofreu pressão dos trabalhadores para que indicado por Bolsonaro não fosse reconduzido ao cargo de diretor

atualizado

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Serviço Geológico Brasileiro
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O presidente do Conselho de Administração do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Breno Zaban, retirou de pauta a votação sobre a recondução ao cargo do diretor de administração e finanças do órgão. Cassiano de Souza Alves foi indicado durante o governo Bolsonaro e seu mandato expirou em fevereiro.

A reunião estava marcada para terça-feira (15/10), quando a coluna revelou a tentativa de Cassiano. Ainda não há uma nova data marcada para a votação acontecer.

Cassiano foi alvo de uma carta coletiva de diversos órgãos ligados aos trabalhadores do SGB pedindo que ele não seja reconduzido. A escolha para que ele se mantenha no cargo foi feita pelo Ministério de Minas e Energia.

Os trabalhadores questionam as medidas adotadas por Cassiano, que, segundo eles, levaram o órgão a ter prejuízo.

“A manutenção de uma gestão marcada por falhas estruturais e iniciativas de eficácia questionável não reflete, em nossa opinião, os interesses estratégicos da empresa, tampouco dos colaboradores que aqui desempenham suas atividades”, disse trecho da carta dos empregados enviada ao conselho.

O SGB, por meio de nota, afirmou que “a empresa, do ponto de vista institucional, não comenta assuntos internos que são demandas dos empregados”. E que reafirma o “compromisso com a transparência e a condução de todos os processos em conformidade com as normas legais e institucionais vigentes”.

(Atualização às 10h de 24 de outubro de 2024. Cassiano de Souza Alves enviou a seguinte nota à coluna “Repudio todas as acusações a mim imputadas. Minha gestão frente ao Serviço Geológico do Brasil, empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, é marcada pela transparência.

Sobre a citação à contratação do CEFET-MG, contrariamente ao que foi publicado, as suspeitas foram apuradas e os processos arquivados. A execução dos trabalhos e suas prestações de contas respectivas foram auditadas tanto pela Auditoria Interna como pela Controladoria-Geral da União e, consequentemente, arquivadas. Concluiu-se pela regular conclusão do projeto e das prestações de contas e recomendou-se aprimoramento de normativos internos. Os documentos são públicos, inclusive.

Mais uma correção se faz urgente: não tenho qualquer relação de parentesco com o Prof. Paulo Henrique de Souza Bermejo.

Imperativo esclarecer que trabalho no serviço público há mais de 30 anos. Exerço cargos do governo federal desde 2014, tendo atuado em vários governos diferentes. Minhas relações com políticos ocorrem no plano técnico-profissional. Meu compromisso é com o serviço público brasileiro”.)

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metropoles.comGuilherme Amado

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