Moro sugere que presidente de seu partido deveria ser réu em ação eleitoral
Sergio Moro é réu no TRE-PR após uma ação do PL, de Bolsonaro, alegar a existência de indícios de abuso de poder econômico em sua campanha
atualizado
Compartilhar notícia
O senador Sergio Moro, do União Brasil do Paraná, sugeriu, em fevereiro deste ano, que o presidente do seu próprio partido, Luciano Bivar, deveria ser réu em uma ação que responde no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.
Moro é réu na Justiça Eleitoral após uma ação do PL, de Jair Bolsonaro, alegar a existência de indícios de abuso de poder econômico e de gastos não contabilizados na campanha do ex-juiz.
A defesa de Moro alegou que o presidente do partido também deveria estar “no polo passivo”. O pedido se estendeu para Renata Abreu, presidente do Podemos, partido em que o atual senador tentou concorrer à Presidência da República.
O relator do caso, o desembargador eleitoral Mário Helton Jorge, ainda não analisou o pedido da defesa de Moro de colocar Bivar e Abreu como réus.
(Atualização às 8h do dia 11 de junho de 2023: Em nota à coluna, a defesa de Moro informou que pediu a extinção da ação, alegando que a não inclusão de Luciano Bivar e Renata Abreu é um “vício processual insanável”. O senador, portanto, não pediu que Bivar e Abreu fossem investigados, como informou o texto inicial, mas sugeriu que eles deveriam estar como réus na ação, assim como ele. O MP Eleitoral se manifestou pelo avanço da ação por parte do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, sem mencionar a inclusão dos presidentes do União Brasil e Podemos.)