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Sergio Moro irá à Câmara defender fim do foro privilegiado

Projeto de aliado de Sergio Moro foi aprovado no Senado mas está emperrado na Câmara há cinco anos

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O candidato à presidência Sergio Moro concede coletiva no Senado Federal para apoiar o posicionamento do Podemos a favor dos programas de transferência de renda
1 de 1 O candidato à presidência Sergio Moro concede coletiva no Senado Federal para apoiar o posicionamento do Podemos a favor dos programas de transferência de renda - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Sergio Moro fará um corpo a corpo com deputados na Câmara para pedir apoio à criação de uma frente parlamentar pelo fim do foro privilegiado. A proposta que acabaria com o foro privilegiado para 55 mil autoridades foi apresentada pelo senador Alvaro Dias, do Podemos do Paraná, aliado de Moro. O texto foi aprovado no Senado em 2017, mas está emperrado na Câmara desde então.

O ato é organizado pela presidente do Podemos, deputada Renata Abreu, que planeja a mobilização para fevereiro. A bancada precisa recolher no mínimo 171 assinaturas para criar a frente parlamentar e, assim, tentar fazer mais pressão para que Arthur Lira, presidente da Casa, leve o projeto do foro ao plenário. A pauta é impopular entre a classe política e tampouco avançou na gestão de Rodrigo Maia.

A proposta pretende limitar o foro privilegiado a cinco autoridades: presidente, vice-presidente e presidentes da Câmara, do Senado e do STF. As outras 55 mil autoridades seriam julgadas na primeira instância da Justiça, como pessoas sem cargos públicos.

Desde que lançou a pré-candidatura ao Planalto, Moro já foi ao Congresso endossar uma proposta de um correligionário. Em novembro, esteve no Senado em defesa de um texto alternativo à PEC dos Precatórios, apresentado pelo senador Oriovisto Guimarães, do Podemos do Paraná.

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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro
Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente
No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação
“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente
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Após 22 anos de magistratura, o ex-juiz Sergio Moro, conhecido por conduzir a Lava Jato, firmou aliança com Bolsonaro e assumiu a condução do Ministério da Justiça, em 2019

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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro

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Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente

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No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação

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“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente

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Em 24 de abril de 2020, Bolsonaro exonerou Valeixo do comando da PF e Moro foi surpreendido com a decisão

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Sergio Moro critica o presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma entrevista ao Estadão

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Para o senador, Moro não representa um adversário forte por não integrar o cenário político e não possuir o "exército de seguidores" de Bolsonaro

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Em novembro, o ex-juiz retorna ao Brasil e se filia ao partido Podemos. Pela sigla, lançou-se pré-candidato à Presidência da República

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A relação, antes amigável, torna-se insustentável. Em entrevistas e nas redes sociais, Moro e Bolsonaro protagonizam trocas de farpas

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