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Senadora questiona grupo que vendeu Amil a empresário amigo de Lula

Senadora Soraya Thronicke enviou e-mail a dois executivos da UHG, que vendeu Amil ao empresário José Seripieri Filho, amigo de Lula

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Imagem colorida mostra o empresário José Seripieri Junior, dono da Amil, um homem branco de cabelo levemente grisalho, vestindo terno preto, camisa branca e gravata azul - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o empresário José Seripieri Junior, dono da Amil, um homem branco de cabelo levemente grisalho, vestindo terno preto, camisa branca e gravata azul - Metrópoles - Foto: Divulgação

A senadora Soraya Thronicke, do Podemos do Mato Grosso do Sul, questionou dois executivos da United Health Group (UHG), dona da Amil, pela venda da operadora de saúdeJosé Seripieri Filho, o empresário brasileiro mais próximo de Lula. Em um e-mail enviado na última semana, a parlamentar pediu detalhes da capacidade financeira do empresário.

No mês passado, a UHG acertou a venda da Amil para Seripieri por R$ 11 bilhões, a maior transação entre uma empresa e uma pessoa física no Brasil. A Amil tem cerca de 5 milhões de beneficiários. O negócio ainda precisa ser aprovado pela Agência Nacional de Saúde (ANS).

Em e-mail ao diretor-executivo da UHG, Andrew Witty, e ao presidente do Conselho de Administração da UHG, Stephen Hemsley, Thronicke pediu “informações sobre a diligência prévia feita pela UHG em relação ao comprador [Seripieri], especialmente sua capacidade financeira de honrar os compromissos fiscais assumidos, além de possíveis obrigações trabalhistas”.

A senadora, que citou possíveis impactos no Sistema Único de Saúde (SUS), acrescentou que a operação pode envolver a assunção de dívidas que equivalem de 60% a 70% do valor do negócio.

Conhecido como Júnior, Seripieri é próximo a Lula. No ano passado, durante a campanha, foi convidado ao casamento do então candidato. Quando o petista se elegeu, Júnior levou Lula à COP-27, no Egito, em seu avião particular.

Em 2020, o fundador da Qualicorp foi preso pela Operação Lava Jato, suspeito de participar do caixa dois da campanha de José Serra, do PSDB, ao Senado em 2014. Júnior fez delação premiada com a Procuradoria-Geral da República e pagou uma multa de R$ 200 milhões aos cofres públicos.

Como mostrou a coluna, no último dia 22 a Justiça Federal decidiu que a colaboração premiada de Junior não impede o Ministério Público Federal de apresentar novas denúncias criminais contra o empresário.

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metropoles.comGuilherme Amado

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