Senador quer acordo de delação de manipulador de jogos
Segundo senador Carlos Portinho, senadores não podem se encontrar com manipulador porque ele tem mandados de prisão em aberto no Brasil
atualizado
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O senador Carlos Portinho, do PL do Rio de Janeiro, que integra a CPI da Manipulação de Partidas e Apostas Esportivas, está negociando com o Ministério da Justiça para que o manipulador de resultados William Rogatto faça uma delação premiada. A proposta já havia sido ventilada no dia em que o manipulador prestou depoimento à CPI, mas, a princípio, ele rechaçou a ideia.
Rogatto prometeu que entregaria provas aos senadores e que aceitaria encontrar com uma comitiva em Portugal, onde ele mora atualmente. Até agora, nada de robusto foi repassado.
Segundo Portinho, os parlamentares não podem se encontrar com Rogatto sem que o prendam, já que o manipulador tem três mandados de prisão em aberto no Brasil. “A gente vai prevaricar [se não prendê-lo]. Como é que a gente vai estar na Europa com um foragido com três mandados de prisão?”, indagou.
Ainda de acordo com o senador, é preciso aproveitar que Rogatto quer falar e mostrou ter confiança na CPI.
“O interesse público maior é entender essa teia dessa máfia de apostas. A gente está nesse momento de diligência com o Ministério da Justiça para buscar um acordo de delação premiada. É uma possibilidade. E tem a possibilidade de a gente ir em segurança à Europa e pegar depoimento e provas”, afirmou.
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