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Senado se debruça sobre 458 ameaças que Anvisa recebeu por vacina

Senadores avaliam cobrar PF e PGR sobre reforço de segurança a servidores da agência reguladora

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1 de 1 cpi covid senado barra torres anvisa bolsonaro - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Senado começou a analisar as 458 ameaças enviadas por e-mail a servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O material foi encaminhado à Comissão de Direitos Humanos da Casa pelo presidente da agência, Antonio Barra Torres, na quarta-feira (16/2). Desde então, os senadores do colegiado têm discutido que providências tomarão sobre as ameaças.

Uma das queixas da Anvisa é que a PF e a PGR não levaram as agressões a sério. Parte das mensagens tem ameaças claras de morte, mas a agência segue sem reforço na segurança. A tendência é que o grupo cobre decisão dos dois órgãos.

Os parlamentares também avaliam que pouco restaria a se fazer sobre as apurações das ameaças, uma vez que as investigações têm corrido na primeira instância da Justiça, nos estados de onde partiram os ataques. Outra medida em estudo é relembrar ao STF, onde tramita um processo sobre o assunto, a insegurança da agência.

O levantamento interno da Anvisa abrange dois meses: vai de 17 de dezembro de 2021 a 14 de fevereiro de 2022. A contagem começou um dia depois que Jair Bolsonaro usou sua live para intimidar técnicos da agência, que havia aprovado a vacinação infantil contra a Covid.

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto
A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml
A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável
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Pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos, já que eles têm uma dinâmica própria

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

Agência Brasil
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Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto

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A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml

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A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável

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De acordo com a Pfizer, a quantidade aplicada nas crianças foi cuidadosamente selecionada com base em dados de segurança e imunogenicidade

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Os estudos clínicos da farmacêutica indicaram menor possibilidade de reações adversas no uso de doses menores. As respostas imunológicas também se mostraram mais eficientes porque as crianças, normalmente, têm resposta imune mais robusta

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

Rafaela Felicciano/Metrópoles

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