metropoles.com

Sem Justiça decidir, Boulos mantém promessa do “Poupatempo da Saúde”

Governo de SP não conseguiu impedir Boulos de prometer “Poupatempo da Saúde”; governador Tarcísio de Freitas apoia adversário de Boulos

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Suamy Beydoun/Especial Metrópoles
guilherme boulos dia eleicao sp 3
1 de 1 guilherme boulos dia eleicao sp 3 - Foto: Suamy Beydoun/Especial Metrópoles

O governo de São Paulo não conseguiu impedir a campanha do deputado Guilherme Boulos, candidato do PSol à Prefeitura paulistana, de prometer um “Poupatempo da Saúde” em seu plano de governo. Sem decisão, o processo judicial corre há 50 dias e foi atrasado porque o próprio governo atrasou o pagamento das custas processuais.

A ação foi movida em 5 de setembro pela Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), a empresa de informática do governo paulista. Dona da marca Poupatempo, a companhia alegou à Justiça estadual que Boulos não poderia ter prometido um “Poupatempo da Saúde” na campanha. Boulos propôs criar 16 policlínicas e centros de diagnóstico em todas as regiões da cidade para acabar com as filas de espera para exames e consultas. O Poupatempo é um serviço de atendimento do governo paulista ao cidadão lançado nos anos 1990.

A gestão Tarcísio de Freitas, que apoia o adversário de Boulos, Ricardo Nunes, disse que a prática de Boulos é “lesiva ao interesse público, já que suscita confusão na mente do cidadão, de modo a ensejar potenciais prejuízos à população paulista”. “O uso da marca Poupatempo é exclusivo da Prodesp, devendo imediatamente cessar sua utilização”, completou a Prodesp, aventando irregularidades nas searas penal, civil e administrativa.

11 imagens
Marta, Boulos, Lula, Erundina e Haddad durante convenção PT/PSol
Guilherme Boulos e Natalia Szermeta, sua esposa
Lula e Boulos na convenção do PSol e do PT que oficializou chapa em SP
Boulos, Marta e o deputado estadual Antônio Donato (PT) comem bolo durante agenda de campanha em SP
1 de 11

Lula, Marta e Boulos em comício no Campo Limpo, na zona sul de SP

Leandro Paiva/Divulgação Boulos
2 de 11

Leandro Paiva/Divulgação Boulos
3 de 11

Marta, Boulos, Lula, Erundina e Haddad durante convenção PT/PSol

Leandro Paiva/Divulgação Boulos
4 de 11

Guilherme Boulos e Natalia Szermeta, sua esposa

Leandro Paiva/Divulgação Boulos
5 de 11

Lula e Boulos na convenção do PSol e do PT que oficializou chapa em SP

Ricardo Stuckert
6 de 11

Boulos, Marta e o deputado estadual Antônio Donato (PT) comem bolo durante agenda de campanha em SP

Leandro Paiva/Divulgação Boulos
7 de 11

O candidato Guilherme Boulos (PSol) durante comício

Leandro Paiva/Divulgação Boulos
8 de 11

Boulos e Marçal partiram para ataques em debate

Reprodução
9 de 11

Fernando Haddad e Guilherme Boulos utilizando "pulseirinhas da amizade"

Leandro Paiva/@leandropaivac
10 de 11

Boulos e Marta em ato na Praça da Sé, no centro de SP

Leandro Paiva/Divulgação Boulos
11 de 11

Boulos mostra camisa do Corinthians emoldurada em sua casa

Leandro Paiva/Divulgação Boulos

Em 6 de setembro, segundo dia do processo, o Tribunal de Justiça alertou que as custas processuais não haviam sido pagas, e deu cinco dias para que o pagamento de R$ 176,80 fosse feito pela Prodesp. A empresa sustentou que não deveria desembolsar a quantia porque era uma empresa pública prestadora de serviços públicos essenciais, e citou uma decisão do STF sobre o tema.

No dia 19 de setembro, a juíza Carmen Cristina Fernandez rejeitou a tese do governo paulista e ordenou o pagamento em até 15 dias. “A autora é empresa pública e, portanto, não é beneficiária de isenção das custas processuais”, escreveu a magistrada.

O comprovante de pagamento do boleto só foi anexado ao processo pelo governo no último dia 14. O tribunal confirmou a quitação na segunda-feira (21/10). O segundo turno, entre Boulos e Nunes, acontecerá no próximo domingo (27/10).

A campanha de Boulos afirmou que a ofensiva judicial do governo Tarcísio é um “ataque desesperado dos aliados de Nunes” e uma “tentativa absurda de censura”. “Criam um factoide porque não conseguem explicar a negligência do atual prefeito com o serviço de saúde na cidade”, completou a campanha.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?