Seis meses depois de começo da CPI, Carlos Bolsonaro segue disseminando fake news sobre Covid
Na mira da CPI, vereador compartilha informação sobre passaporte da vacina que induz leitor ao erro
atualizado
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Em meio à discussão sobre o pedido de indiciamento ou não dos filhos de Bolsonaro, pelo menos um deles, Carlos Bolsonaro, segue disseminando notícias falsas na internet.
Nessa segunda-feira (18/10), Carlos compartilhou uma publicação a qual afirma que a OMS se posicionava contra o “passaporte de vacinação”. Na legenda, o vereador diz que governadores e prefeitos “retiram a liberdade do povo”.
O conteúdo, no entanto, induz o leitor ao erro, porque a OMS se disse contrária à exigência do passaporte internacional da vacina, ou seja, a comprovação de imunização para entrar ou sair de países, e não ao passaporte sanitário, aquele exigido por estabelecimentos dentro do Brasil e cuja determinação cabe aos mandatários locais.
“Primeiro a impren$a, ‘especialistas’, governadores e prefeitos aterrorizam a mente das pessoas, aumentam impostos, retiram a liberdade do povo e depois dizem que é teatro e que foi tudo em nome da ‘SIÊ$$SIA’”, disse Carlos na publicação.
Carlos é um dos alvos da CPI da Covid. Nessa segunda, o relator da comissão, Renan Calheiros, afirmou que pedirá a continuação de investigações sobre o filho zero dois por produção de fake news.