General Amaro terá que decidir se segurança de Lula seguirá com PF
Atualmente, segurança presidencial é dividida entre militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e civis da Polícia Federal (PF)
atualizado
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Um ponto central na formação do novo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), quando o general Marcos Antônio Amaro tomar posse, é a definição da responsabilidade pela segurança de Lula. Hoje, a gestão é compartilhada entre os militares do GSI e os civis da Polícia Federal (PF).
Enquanto a PF atua na segurança do ambiente em que o presidente está, o GSI fica mais distante, protegendo o entorno do local. A organização vale para qualquer lugar em que Lula esteja, seja em Brasília ou em viagens.
Integrantes do governo alertam que a divisão não faz sentido e gera confusão. Um dos argumentos citados é a invasão do Planalto no 8 de Janeiro. Enquanto a segurança do palácio era dever do Batalhão da Guarda Presidencial, subordinada ao Exército, o entorno era atribuição da Polícia Militar do DF.
Foi o 8 de Janeiro que levou a uma reestruturação do GSI. No último dia 19, o general Gonçalves Dias deixou o comando do ministério palaciano depois de ter aparecido caminhando ao lado dos extremistas no Planalto.