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Secretária de Desenvolvimento Econômico de SP irá para o setor privado

A secretária Patrícia Ellen deixou avisado que não pretende continuar no governo de São Paulo após a desincompatibilização de João Doria

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A secretária de Desenvolvimento Econômico do governo de São Paulo, Patrícia Ellen, fala ao microfone durante uma reunião no Palácio dos Bandeirantes
1 de 1 A secretária de Desenvolvimento Econômico do governo de São Paulo, Patrícia Ellen, fala ao microfone durante uma reunião no Palácio dos Bandeirantes - Foto: Governo do Estado de São Paulo/Divulgação

A secretária de Desenvolvimento Econômico do governo de São Paulo, Patrícia Ellen, avisou João Doria que não continuará na administração estadual após a desincompatibilização do governador em 2 de abril. Doria terá de renunciar ao cargo para concorrer ao Palácio do Planalto.

Patrícia Ellen planeja voltar para o setor privado. Antes de ingressar no governo paulista, ela foi sócia da consultoria McKinsey & Company e presidiu a representação brasileira da empresa de serviços de saúde Optum.

O vice-governador Rodrigo Garcia fará uma reforma significativa no secretariado quando assumir o governo. Nomes importantes pretendem deixar a administração para disputar a eleição, como Henrique Meirelles (Fazenda), Rodrigo Maia (Projetos e Ações Estratégicas), Itamar Borges (Agricultura) e Vinicius Lummertz (Turismo e Viagens).

Outras demissões são esperadas por motivos diversos. O secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, entregará o cargo para trabalhar na campanha de Doria e coordenar as candidaturas do PSDB de São Paulo. Já o secretário de Relações Internacionais, Julio Serson, é um nome de confiança de Doria e pode sair da gestão para abrir espaço a um indicado de Garcia.

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Filho do publicitário e ex-deputado federal João Doria e da empresária paulista Maria Sylvia Vieira de Moraes Dias Doria, o atual governador de São Paulo e sua família precisaram morar por anos na França, após o pai ter sido perseguido durante a ditadura militar
Em 1970, após voltar ao Brasil, Doria pediu estágio em uma empresa publicitária no departamento de rádio e TV. Tomou gosto pela carreira, ingressou em um curso de comunicação e, mais tarde, tornou-se diretor da Rede Bandeirantes de Televisão
Doria também foi colunista da revista IstoÉ Dinheiro, apresentou o reality show Aprendiz e o Aprendiz Universitário. Foi também editor de livros, palestrante no Brasil e no exterior, e fundador do grupo Doria, de comunicação e marketing
João também foi secretário de Turismo de São Paulo, presidente da Paulistur e da Embratur
Em 2012, foi eleito umas das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista IstoÉ e, em 2014, eleito como um dos cem lideres de melhor reputação pela revista Exame
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João Agripino da Costa Doria Junior, nascido em 1957, é empresário, publicitário, jornalista e político brasileiro. Natural de São Paulo, foi eleito governador do estado para o mandato de 2018 a 2022

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Filho do publicitário e ex-deputado federal João Doria e da empresária paulista Maria Sylvia Vieira de Moraes Dias Doria, o atual governador de São Paulo e sua família precisaram morar por anos na França, após o pai ter sido perseguido durante a ditadura militar

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 1970, após voltar ao Brasil, Doria pediu estágio em uma empresa publicitária no departamento de rádio e TV. Tomou gosto pela carreira, ingressou em um curso de comunicação e, mais tarde, tornou-se diretor da Rede Bandeirantes de Televisão

Fábio Vieira/Metrópoles
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Doria também foi colunista da revista IstoÉ Dinheiro, apresentou o reality show Aprendiz e o Aprendiz Universitário. Foi também editor de livros, palestrante no Brasil e no exterior, e fundador do grupo Doria, de comunicação e marketing

Fábio Vieira/Metrópoles
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João também foi secretário de Turismo de São Paulo, presidente da Paulistur e da Embratur

Governo de São Paulo
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Em 2012, foi eleito umas das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista IstoÉ e, em 2014, eleito como um dos cem lideres de melhor reputação pela revista Exame

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Em 2001, filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e, em 2016, lançou-se candidato à prefeitura de São Paulo. Eleito, Doria se tornou o primeiro candidato a ocupar o cargo em primeiro turno desde 1992

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Cerca de 15 meses depois de tomar posse como prefeito, renunciou ao cargo para concorrer ao governo de São Paulo

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Em 2018, venceu Márcio França na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes

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Durante a pandemia da Covid-19, Doria ganhou força ao se posicionar contra o presidente Jair Bolsonaro. Durante o ano de 2020, uniu-se ao Instituto Butantã para desenvolver uma vacina eficaz contra o coronavírus. Em 2021, organizou coletiva para vacinar a primeira pessoa no Brasil

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Doria, no entanto, também coleciona polêmicas. Além de ter virado réu, acusado de receber propina para beneficiar o consórcio FM Rodrigues/CLD enquanto era prefeito, o empresário causou confusão com educadores após mandar retirar de escolas apostilas sobre identidade de gênero. Durante a pandemia, não agradou os paulistas ao ter viajado, mesmo depois de endurecer as regras de isolamento no estado

Fábio Vieira/Metrópoles
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Opositor de Bolsonaro nas Eleições de 2022, Doria venceu as previas do PSDB e, até o momento, está oficializado como pré-candidato à Presidência da República

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