Salim Mattar também estava no grupo de Whatsapp em que golpe foi defendido
Mattar era ele também um dos integrantes do grupo de WhatsApp, mas nunca defendeu golpe ou atacou o STF
atualizado
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As manifestações do bolsonarista Salim Mattar, dono da Localiza e ex-secretário da equipe econômica de Jair Bolsonaro, em defesa dos empresários que, num grupo de WhatsApp, defenderam um golpe de Estado em caso de vitória de Lula e atacaram o STF, não foram só por convicção de que aquilo tudo se tratava de liberdade de expressão.
Mattar era ele também um dos integrantes do grupo de WhatsApp, mas nunca defendeu golpe ou atacou o STF nas conversas.
No sábado (3/9), Mattar saiu em defesa dos colegas de chat que foram alvo da Polícia Federal.
“Atitude correta do presidente ao convidar para comemoração do 7 de setembro os 8 empresários alvos de busca e apreensão por decisão de 1 ministro do STF. São pessoas honradas que pagam impostos, geram emprego e renda. Jamais poderiam ter sido tratados como bandidos”, publicou o bolsonarista no Twitter.
Nesta quarta-feira (7/9), no desfile de Sete de Setembro com tom eleitoreiro, Bolsonaro foi acompanhado por quatro dos oito empresários alvos da PF. Havia convidado os oito, mas só metade foi. Um deles foi Luciano Hang, dono das Lojas Havan, que ficou mais perto do presidente do que o próprio vice, Hamilton Mourão, ou do candidato a vice, Walter Braga Netto.
Mattar teve uma atuação discreta no grupo Empresários & Política nos últimos meses. Em 9 de julho, comemorou um protesto na Argentina naquele dia contra o governo e a crise econômica. “Que boa manifestação!”, escreveu o ex-secretário de Desestatização do governo Bolsonaro.