Apesar do amplo cenário favorável a Lula no Nordeste, Bolsonaro acredita que terá votação mais expressiva na região do que em 2018. Isso se deve, especialmente, ao uso da máquina pública federal nessas regiões, uma vez que bilhões foram despejados nos estados nordestinos via orçamento secreto.

Ou seja, a campanha de Bolsonaro prevê uma derrota para Lula, mas com o presidente pontuando acima dos 15% dos votos válidos no primeiro turno e acima dos 30% em caso de segundo, marcas atingidas quatro anos atrás contra Fernando Haddad.

No Nordeste, no segundo turno de 2018, Bolsonaro obteve 40% dos votos em Alagoas; 27% na Bahia; 28% no Ceará; 26% no Maranhão; 35% na Paraíba; 33% em Pernambuco; 22% no Piauí; 36% no Rio Grande do Norte; e 32% no Sergipe.

A principal frente da campanha de Bolsonaro este ano é reconquistar o eleitor do Sudeste e do Sul. Pesquisas que mostram crescimento do presidente no Rio e em São Paulo animaram o QG de Bolsonaro, que avalia que a estratégia tem surtido efeito.