Saiba a estratégia que Pablo Marçal adotará se for ao segundo turno
Em alta nas pesquisas, Marçal disputa palmo a palmo uma vaga no segundo turno com Guilherme Boulos e, sobretudo, Ricardo Nunes
atualizado
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Com a rejeição nas alturas, Pablo Marçal planeja amenizar a postura agressiva e a imagem beligerante que o tornaram conhecido, caso passe ao segundo turno na eleição à Prefeitura de São Paulo.
Na parte decisiva da campanha, se chegar lá, Marçal disporá de tempo de propaganda na televisão e no rádio, ferramenta vista por aliados dele como crucial para desconstruir a imagem que o próprio ex-coach cultivou desde o início da disputa.
Como já mostrou a coluna, as avaliações internas consideram que o comportamento irresponsável e diversas vezes desleal foi necessário para chamar atenção do eleitor, alimentar a indústria de cortes em suas redes sociais e fazer frente à máquina de propaganda dos adversários.
Para um eventual segundo turno, a “postura de governante” de que Marçal tanto fala, mostrada por ele em alguns debates, deverá tomar espaço frente ao estilo propenso a uma boa briga de rua, que o notabilizou até aqui. Um dos principais desafios será reduzir a rejeição entre as mulheres, público que mais o despreza.
Conforme se viu no debate da TV Globo, no entanto, mesmo quando se mostrar um candidato ponderado, será difícil que Marçal deixe totalmente de lado o perfil provocador. Na emissora, último debate do primeiro turno, depois de se manter contido por três blocos, o ex-coach foi cutucado por Guilherme Boulos e logo retrucou abaixo da linha da cintura. Ele insinuou novamente, sem qualquer prova, que o deputado é usuário de drogas.
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