Segue a disputa informal entre os ministérios do Desenvolvimento Regional, de Rogério Marinho, e da Infraestrutura, de Tarcísio de Freitas, por mais verbas para o Orçamento do ano que vem. A avaliação nos corredores de Brasília é que Marinho tem uma vantagem: a proximidade com as eleições de 2022.

Tarcísio de Freitas quer de R$ 8 milhões a R$ 9 bilhões para projetos e novas obras, principalmente em rodovias. Mas a possibilidade de criação de impopulares pedágios tem começado a incomodar.

Já Rogério Marinho, com bom trânsito no Congresso, tem articulado para investir em obras públicas e colocado esforços para o Nordeste, importante colégio eleitoral. A proposta tende a agradar parlamentares.

No fim de julho, o ministro foi ao Ceará para assinar uma portaria que permite que empresas renegociem suas dívidas com o Fundo de Investimentos do Nordeste e o Fundo de Investimentos da Amazônia.