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“Risco de fraude na eleição agora é quase zero”, diz Flávio Bolsonaro

Após o TSE aceitar pleito de militares para as eleições deste ano, Flávio Bolsonaro afirma que risco de fraude passa ser “quase zero”

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro
1 de 1 Senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitar sugestões dos militares, com auditoria complementar nas eleições deste ano, o senador Flávio Bolsonaro afirmou à coluna que o risco de fraude nas urnas eletrônicas passa a ser “quase zero”.

“O TSE caminha para o óbvio. Como técnicos afirmam que existem mais camadas de proteção a serem implementadas, se o TSE não aceitasse (a proposta de auditoria complementar) seria um grande indício de possibilidade de fraude. Somente o voto impresso seria 100% seguro, pois qualquer sistema eletrônico é passível de ser invadido. Mas, com as medidas implementadas, a possibilidade de fraude é quase zero. Vamos para as eleições com a convicção de que vencerá quem tiver mais votos”.

No último dia 13, o TSE aprovou, por unanimidade, resolução que prevê teste de integridade, com biometria, de até 64 das 640 urnas eletrônicas que são escrutinadas no dia de votação. Esse grupo de até 10% das urnas auditadas será acionado com a biometria de eleitores a pedido das Forças Armadas. Antes de Alexandre de Moraes assumir o comando do TSE, o pleito havia sido negado pelo tribunal durante a gestão de Edson Fachin, ex-presidente da Corte.

O tema é tratado como um ponto de pacificação na relação entre TSE e Ministério da Defesa.

A Corte Eleitoral definiu que será aplicada a biometria em 5% a 10% das urnas auditadas no teste de integridade, ou seja, de 32 a 64 dos cerca de 640 equipamentos que são testados.

As urnas serão testadas com a biometria em no mínimo cinco capitais e no Distrito Federal.

O eleitor que se voluntariar a participar do teste só irá emprestar a biometria para acionar a urna. Ele não terá de votar pela segunda vez ou participar do resto da auditoria.

Ao votar, a ministra Cármen Lúcia lembrou que esse é mais um passo de aperfeiçoamento das urnas. “Novidades, teremos em todas as eleições. Isso faz parte da sequência histórica para a transparência e segurança do voto”, analisou a ministra do TSE.

O teste de integridade das urnas é feito nos locais indicados pelos tribunais regionais eleitorais, em equipamentos que são previamente retirados das seções de votação após sorteio ou escolha.

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metropoles.comGuilherme Amado

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