Representantes da Precisa estiveram no Ministério da Saúde 14 vezes
Precisa Medicamentos é suspeita de irregularidades em negociação de vacinas Covaxin
atualizado
Compartilhar notícia
Representantes da Precisa Medicamentos estiveram no Ministério da Saúde ao menos 14 vezes desde o início da pandemia, em março de 2020.
Os dados são oficiais e constam nos registros de entrada e saída da pasta. Francisco Maximiano, sócio da empresa e alvo da CPI da Covid por negociar vacinas da Covaxin com o governo, foi oito vezes. A primeira foi em junho de 2020. Além da Precisa, Maximiano usou os nomes da Bharat Biotech e da Covaxin para se identificar.
Já Emanuela Medrades, diretora da empresa, esteve seis vezes. Também estiveram na pasta a advogada Rachel Chaves e Túlio Belchior Mano da Silveira.
Algumas entradas foram autorizadas sob o nome de “Élcio”, possivelmente Élcio Franco, então número dois do ministério.
Segundo os e-mails de agendamento, as reuniões eram para “disponibilizar os estudos e maiores detalhes técnicos e comerciais da Covaxin”.
A Precisa é alvo da CPI por suspeita de irregularidades na celebração do contrato de negociação de vacinas da Bharat Biotech com o governo federal. O contrato previa 20 milhões de doses em até 70 dias.
As informações foram passadas por meio da Lei de Acesso à Informação ao deputado Ivan Valente, do PSol de São Paulo.