Renan alertou TSE há 6 dias sobre interferência da PF na eleição de AL
Antes da operação envolvendo governador candidato à reeleição em Alagoas, Renan Calheiros alertou sobre possível interferência da PF em AL
atualizado
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Uma semana antes da operação contra Paulo Dantas, governador de Alagoas e candidato à reeleição, o senador Renan Calheiros alertou sobre possível interferência da Polícia Federal no estado.
Em ofício enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Renan pediu apuração para por uso de “investigação policial” com finalidade eleitoral. No documento, Renan pleiteou ainda a troca do comando da Superintendência da PF em Alagoas, que estaria, segundo ele, sob influência de Arthur Lira, presidente da Câmara.
Para embasar o pedido de apuração feito ao TSE, o senador citou abordagem de agentes da PF ao presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Marcelo Victor, do MDB, em um hotel. Indagados sobre o motivo da abordagem, os agentes teriam afirmado “cumprir ordens da Superintendência” para apurar compra de votos. Renan argumenta que, mesmo sem apresentar provas, os policiais apreenderam objetos, dinheiro e instauraram inquérito.
No texto, o emedebista afirma haver “suspeita” de que Lira tenha interferido na superintendência da Polícia Federal para que fosse realizada a operação. Ele embasou a suspeita no fato de Lira ter escrito, em rede social, que a PF deveria “colocar pra frente” a “famosa Operação Edema”, que acabaria por alvejar o governador Paulo Dantas, aliado de Renan, nesta terça-feira (11/10).