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Relatório preliminar da CPI cita Bolsonaro 79 vezes

Relatório foi enviado por Renan Calheiros a colegas nesta terça-feira (19/10); documento acusou Bolsonaro de pelo menos 11 crimes

atualizado

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Presidente Jair Bolsonaro fala com a imprensa após o encontro com presidente do STF Luiz Fux 2
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro fala com a imprensa após o encontro com presidente do STF Luiz Fux 2 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O relatório preliminar da CPI da Pandemia cita Jair Bolsonaro 79 vezes. Com 1.178 páginas, o documento foi enviado nesta terça-feira (19/10) pelo relator, Renan Calheiros, a colegas da comissão. Calheiros lerá seu parecer nesta quarta-feira (20/10).

Além das repetidas menções ao presidente, o relatório acusou Bolsonaro de ser o grande responsável pelos erros do governo federal na pandemia e de comandar uma política anti-indígena.

“Jair Bolsonaro colaborou fortemente para a propagação da covid-19 em território brasileiro e, assim, mostrou-se o responsável principal pelos erros cometidos pelo governo federal durante a pandemia da covid-19”, disse o documento.

Em outro trecho, o relatório afirmou que Bolsonaro “comandou uma política anti-indígena que deliberadamente expôs os povos originários à desassistência, ao assédio, a invasões e violência desde antes da pandemia, intensificando esses atos de franca hostilidade, somados à desinformação, após a chegada do vírus”.

O documento pediu o indiciamento de Bolsonaro por pelo menos 11 crimes, incluindo homicídio qualificado, incitação ao crime, prevaricação, genocídio de indígenas, crime contra a humanidade e crimes de responsabilidade.

Eduardo, Flávio e Carlos Bolsonaro, filhos do presidente, também foram alvos de pedidos de indiciamento, a exemplo dos ministros Walter Braga Netto (Defesa), Wagner Rosário (CGU) e Onyx Lorenzoni (Trabalho). Os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores) também foram acusados de crimes no relatório.

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