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“Rei do camarote” diz ter sido vítima de golpe milionário

Empresário Alexander de Almeida processou empresa depois que sua dívida tributária dobrou; em 2013, ficou conhecido como “rei do camarote”

atualizado

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Reprodução/Veja SP
Alexander de Almeida, "rei do camarote"
1 de 1 Alexander de Almeida, "rei do camarote" - Foto: Reprodução/Veja SP

O empresário Alexander de Almeida, que ficou conhecido como “rei do camarote”, afirmou à Justiça ter sofrido um golpe milionário que fez sua dívida dobrar. A ação foi apresentada no último dia 1 ao Tribunal de Justiça de São Paulo.

Segundo o processo, Alexander fechou em 2019 um contrato de serviços jurídicos com a empresa paulistana Maxxii Consultoria. A firma prometia identificar e quitar cerca de R$ 6,3 milhões das dívidas tributárias do empresário, por meio de títulos de crédito. O serviço foi orçado em R$ 1,9 milhão, do qual Alexander já pagou R$ 1,6 milhão.

“O que resultou foi um verdadeiro caos na vida de Alexander”, afirmou a defesa do empresário, que viu sua dívida quase dobrar: de R$ 6,3 milhões para R$ 12,4 milhões. Para Alexander, tratou-se de um golpe financeiro.

“Diante do quadro de imensas dificuldades, Alexander foi seduzido pelo milagre apresentado, com um trabalho encoberto em uma aparente legalidade. Não passa de uma fachada para cometimento de fraude, se aproveitando do desespero de empresários que se encontram endividados perante à Receita Federal”, seguiu a defesa, que pediu o dinheiro do empresário de volta.

Além da suposta fraude, a Maxxi Consultoria também foi acusada de ter feito uma falsificação “grosseira” da assinatura de Alexander em um documento. Ainda não há decisão judicial no caso.

“Fui muito prejudicado, e acho que não fui a única vítima. Eles deram esse golpe em um monte de gente”, afirmou Alexander de Almeida.

Procurada, a Maxxi Consultoria não respondeu. O espaço está aberto a eventuais manifestações.

Em 2013, Alexander de Almeida estourou na internet em uma reportagem que o apresentava como o “rei do camarote” na noite paulistana. Ele dirigia uma Ferrari para a balada, ostentava champanhes na área VIP e dava os “dez mandamentos” da vida noturna: “Roupas de grife, carrão, camarote, serviço exclusivo, seguranças, champanhe, famosos, mulheres, música e Instagram”. “A conta do camarote pode variar de R$ 5 mil até o infinito, R$ 70 mil”, disse na época.

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