Refit sofre derrota na Câmara em MP dos combustíveis
Medida provisória agora será analisada pelo Senado
atualizado
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A refinaria carioca Refit sofreu uma derrota na Câmara nesta quinta-feira (25/11), na disputa com as grandes distribuidoras de combustíveis. Os deputados rejeitaram permitir a venda de etanol de fornecedores diferentes do vinculado à bandeira do posto, retirando esse trecho de uma medida provisória enviada ao Congresso pelo Planalto em agosto.
A Refit, ligada ao empresário Ricardo Magro, defendia a flexibilização da bandeira e a abertura do mercado de venda de combustíveis. Por outro lado, a votação beneficiou as grandes distribuidoras, como Raízen, Ipiranga e Vibra Energia, ex-BR Distribuidora, que defendiam a manutenção do modelo de bandeira branca e contratos de exclusividade.
A medida provisória, que agora será analisada pelos senadores, permite aos fabricantes e importadores de etanol negociar o produto diretamente com postos de combustíveis, sem passar pelas distribuidoras.
Quando apresentou a proposta, em agosto, o Planalto afirmou que a medida estimulava a competição e o aumento de investimentos em infraestrutura.