O ex-assessor de Flávio Bolsonaro Fabrício Queiroz disse que “quer ver” Jair e Flávio Bolsonaro não apoiarem sua candidatura. Em entrevista ao podcast Mais Ou Menos, na quinta-feira (2/6), Queiroz pontuou também que será “um absurdo” não receber o apoio da família presidencial.
Queiroz foi investigado por suspeita de comandar um esquema de desvio de dinheiro no antigo gabinete de Flávio na Assembleia do Rio.
Quando questionado se de fato receberia o apoio, o ex-assessor de Flávio, contudo, disse que não sabia a resposta ainda:
“Eu quero que vocês perguntem isso a eles. Eu quero ver eles dizerem que não vão me apoiar. Qualquer lugar que eu vou me perguntam se eles vão me apoiar, e eu digo que é um absurdo se eles não me apoiarem. Eu sou bandido? Não, eu sou o Queiroz, pai de família, trabalhador”.
O ex-assessor vem tentando forçar nas redes sociais, com montagens e fotos antigas dele com o presidente e Flávio, que tem o apoio da família. Contudo, Flávio e Bolsonaro vêm dizendo que não irão apoiar a candidatura de Queiroz porque a relação relembra ao eleitorado assuntos negativos.
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Fabrício José Carlos de Queiroz, de 56 anos, é policial militar reformado e ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro, o filho 01 do presidente da República
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Amigo do clã Bolsonaro desde 1980, o ex-policial também foi motorista e segurança da família. Além dele, Márcia Oliveira de Aguiar, esposa de Fabrício, e as duas filhas do casal já trabalharam para Flávio
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Após ser acusado de suposto envolvimento em esquema de rachadinha quando ainda assessorava o filho mais velho de Bolsonaro, Queiroz foi afastado do convívio da família do presidente
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A investigação realizada dentro do gabinete de Flávio Bolsonaro teve início no fim de 2018, quando a Polícia Federal investigava casos de corrupção dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Relatórios apontaram movimentações suspeitas de parlamentares e servidores da Casa legislativa. Um deles era Queiroz
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O Ministério Público do Rio de Janeiro descobriu, por meio de quebra de sigilo, que Fabrício movimentou milhões por meio de depósitos de dinheiro feitos por assessores ligados ao gabinete do filho mais velho do presidente. Com isso, Queiroz e Flávio passaram a ser suspeitos de organizar um esquema de "rachadinha" no gabinete do então deputado estadual
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As investigações apontaram ainda repasse no valor de R$ 72 mil do ex-policial em 21 cheques para a primeira-dama Michele Bolsonaro. À época o presidente afirmou que foi pagamento de um empréstimo
Agência Brasil
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Fabrício e a esposa chegaram a ser presos preventivamente após mandado de prisão e de busca e apreensão, mas tiveram a prisão revogada pelo STJ em 2021
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Recentemente, surgiram informações de que Queiroz estaria interessado em se candidatar para as eleições de 2022. Ele, inclusive, afirmou ter recebido convites de filiação de quatro partidos
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“Ainda não tem nada certo, mas ainda bem que as pessoas estão vindo me procurar e eu tenho espaço e oportunidades”, disse Queiroz sobre a possibilidade de se lançar como candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro nas eleições deste ano
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Fabrício Queiroz e Jair Bolsonaro: amigo da família poderá trabalhar em gabinete de deputado bolsonarista
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Segundo o colunista Guilherme Amado, Queiroz esteve em Brasília e se reuniu com a presidente do PTB, mas disse que nada foi definido
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