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Queiroz grava vídeo chamando presidente do PTB de “cobra peçonhenta”

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro investigado no esquema de rachadinha, Fabrício Queiroz atacou presidente do PTB e defendeu Roberto Jefferson

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Na imagem colorida, um homem está posicionado no centro. Ele é careca e está com as mãos levantadas
1 de 1 Na imagem colorida, um homem está posicionado no centro. Ele é careca e está com as mãos levantadas - Foto: Reprodução

O ex-assessor Fabrício Queiroz, investigado no esquema de rachadinhas de Flávio Bolsonaro, postou um vídeo neste sábado (5/2) em seu perfil no Instagram chamando a presidente do PTB, Graciela Nienov, de “cobra peçonhenta”. O vídeo tem como música de fundo a canção “Erva Venenosa”, que ficou famosa na voz de Rita Lee.

Queiroz se manifestou em defesa do presidente de honra do PTB, Roberto Jefferson. Graciela acionou o ministro do STF Alexandre de Moraes para tomar providências em relação a Jefferson, que tenta afastá-la da chefia do partido.

A decisão de Moraes que colocou Jefferson em prisão domiciliar prevê que ele se afaste das atividades partidárias.

“Ela pede ao STF a prisão de Roberto Jefferson para Bangu 8. Que absurdo, que facada nas costas. Essa mulher não era nada, essa mulher era uma militante. Roberto Jefferson levou ela para o posto maior, de presidente do PTB, e só Deus sabe como ela chegou lá, teve umas coisinhas aí que ainda vão aparecer”, disse Queiroz.

“Você, Graciela, nunca foi de rua. Você é uma cobra caninana. É questão de tempo para você morrer politicamente. Vai acabar a sua história na política, você nunca teve história na política. Você é falsa e traidora. Roberto Jefferson, nosso apoio a você. Você é lenda, você é a história do PTB, é um líder reconhecido no Brasil todo. Um abraço, Queiroz”, diz o ex-assessor, que nunca teve vínculo algum com o PTB.

Queiroz tenta se filiar ao partido para se lançar candidato à Câmara dos Deputados. À coluna, o presidente do PTB do Rio de Janeiro, deputado estadual Marcus Vinicius Vasconcelos, conhecido como Neskau, aliado de Jefferson, disse que o partido não quer a filiação do ex-assessor.

(Atualiazação às 17h23 do dia 5 de fevereiro de 2022 – O deputado Rodrigo Valadares, secretário de Finanças do PTB, emitiu nota dizendo que a petição protocolada por Graciela no STF “não contém pedido de prisão de ninguém”. Segundo ele, “o pedido é apenas para que o STF restabeleça a ordem e garanta aos novos dirigentes do PTB o direito de exercer livremente as funções administrativas do partido”. Valadares acrescentou que “a produção de mentiras, a disseminação de ameaças e a violência não devem ser usadas como método de ação politica”.)

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Amigo do clã Bolsonaro desde 1980, o ex-policial também foi motorista e segurança da família.  Além dele, Márcia Oliveira de Aguiar, esposa de Fabrício, e as duas filhas do casal já trabalharam para Flávio
Após ser acusado de suposto envolvimento em esquema de rachadinha quando ainda assessorava o filho mais velho de Bolsonaro, Queiroz foi afastado do convívio da família do presidente
A investigação realizada dentro do gabinete de Flávio Bolsonaro teve início no fim de 2018, quando a Polícia Federal investigava casos de corrupção dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Relatórios apontaram movimentações suspeitas de parlamentares e servidores da Casa legislativa. Um deles era Queiroz
O Ministério Público do Rio de Janeiro descobriu, por meio de quebra de sigilo, que Fabrício movimentou milhões por meio de depósitos de dinheiro feitos por assessores ligados ao gabinete do filho mais velho do presidente. Com isso, Queiroz e Flávio passaram a ser suspeitos de organizar um esquema de "rachadinha" no gabinete do então deputado estadual
As investigações apontaram ainda repasse no valor de R$ 72 mil do ex-policial em 21 cheques para a primeira-dama Michele Bolsonaro. À época o presidente afirmou que foi pagamento de um empréstimo
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Fabrício José Carlos de Queiroz, de 56 anos, é policial militar reformado e ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro, o filho 01 do presidente da República

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Amigo do clã Bolsonaro desde 1980, o ex-policial também foi motorista e segurança da família. Além dele, Márcia Oliveira de Aguiar, esposa de Fabrício, e as duas filhas do casal já trabalharam para Flávio

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Após ser acusado de suposto envolvimento em esquema de rachadinha quando ainda assessorava o filho mais velho de Bolsonaro, Queiroz foi afastado do convívio da família do presidente

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A investigação realizada dentro do gabinete de Flávio Bolsonaro teve início no fim de 2018, quando a Polícia Federal investigava casos de corrupção dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Relatórios apontaram movimentações suspeitas de parlamentares e servidores da Casa legislativa. Um deles era Queiroz

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O Ministério Público do Rio de Janeiro descobriu, por meio de quebra de sigilo, que Fabrício movimentou milhões por meio de depósitos de dinheiro feitos por assessores ligados ao gabinete do filho mais velho do presidente. Com isso, Queiroz e Flávio passaram a ser suspeitos de organizar um esquema de "rachadinha" no gabinete do então deputado estadual

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As investigações apontaram ainda repasse no valor de R$ 72 mil do ex-policial em 21 cheques para a primeira-dama Michele Bolsonaro. À época o presidente afirmou que foi pagamento de um empréstimo

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Fabrício e a esposa chegaram a ser presos preventivamente após mandado de prisão e de busca e apreensão, mas tiveram a prisão revogada pelo STJ em 2021

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Recentemente, surgiram informações de que Queiroz estaria interessado em se candidatar para as eleições de 2022. Ele, inclusive, afirmou ter recebido convites de filiação de quatro partidos

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“Ainda não tem nada certo, mas ainda bem que as pessoas estão vindo me procurar e eu tenho espaço e oportunidades”, disse Queiroz sobre a possibilidade de se lançar como candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro nas eleições deste ano

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Fabrício Queiroz e Jair Bolsonaro: amigo da família poderá trabalhar em gabinete de deputado bolsonarista

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Segundo o colunista Guilherme Amado, Queiroz esteve em Brasília e se reuniu com a presidente do PTB, mas disse que nada foi definido

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