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Queiroz diz que terá mais voto do que Moro: “lealdade x trairagem”

Moro anunciou, na quinta-feira (31/3), que desistiria da candidatura ao Planalto; Queiroz, filiado ao PTB, quer ser candidato a deputado

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Fabricio Queiroz- 2
1 de 1 Fabricio Queiroz- 2 - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

O ex-assessor de Flávio Bolsonaro Fabrício Queiroz já planeja que terá mais votos que Sergio Moro à Câmara dos Deputados. Suspeito de integrar esquema de rachadinha no gabinete de Flávio na Alerj, Queiroz disse que sua disputa com o ex-juiz, símbolo da Lava Jato, será a luta da “lealdade contra a trairagem”.

Moro anunciou, na quinta-feira (31/3), que desistiria da candidatura ao Planalto. O União Brasil, partido ao qual se filiou, quer o ex-juiz como candidato à Câmara dos Deputados. Já Queiroz se filiou ao PTB na quarta-feira (30/3) e tem planos de se candidatar a deputado federal.

Enquanto ministro da Justiça de Bolsonaro, Moro nunca se posicionou sobre o caso das rachadinhas e sempre evitou fazer comentários sobre Queiroz e Flávio.

Para o ex-assessor do filho do presidente, Moro traiu Bolsonaro ao deixar o governo e se tornar adversário do presidente. Já ele sempre teria sido leal — o que de fato foi, considerando que nunca detalhou a participação da família no esquema de corrupção que, segundo o MP, existia no gabinete de Flávio.

Queiroz disse acreditar que alcançará um alto número de votos com apoio de Bolsonaro e de Flávio, mas os dois já afirmaram que não irão apoiar o ex-assessor.

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Amigo do clã Bolsonaro desde 1980, o ex-policial também foi motorista e segurança da família.  Além dele, Márcia Oliveira de Aguiar, esposa de Fabrício, e as duas filhas do casal já trabalharam para Flávio
Após ser acusado de suposto envolvimento em esquema de rachadinha quando ainda assessorava o filho mais velho de Bolsonaro, Queiroz foi afastado do convívio da família do presidente
A investigação realizada dentro do gabinete de Flávio Bolsonaro teve início no fim de 2018, quando a Polícia Federal investigava casos de corrupção dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Relatórios apontaram movimentações suspeitas de parlamentares e servidores da Casa legislativa. Um deles era Queiroz
O Ministério Público do Rio de Janeiro descobriu, por meio de quebra de sigilo, que Fabrício movimentou milhões por meio de depósitos de dinheiro feitos por assessores ligados ao gabinete do filho mais velho do presidente. Com isso, Queiroz e Flávio passaram a ser suspeitos de organizar um esquema de "rachadinha" no gabinete do então deputado estadual
As investigações apontaram ainda repasse no valor de R$ 72 mil do ex-policial em 21 cheques para a primeira-dama Michele Bolsonaro. À época o presidente afirmou que foi pagamento de um empréstimo
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Fabrício José Carlos de Queiroz, de 56 anos, é policial militar reformado e ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro, o filho 01 do presidente da República

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Amigo do clã Bolsonaro desde 1980, o ex-policial também foi motorista e segurança da família. Além dele, Márcia Oliveira de Aguiar, esposa de Fabrício, e as duas filhas do casal já trabalharam para Flávio

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Após ser acusado de suposto envolvimento em esquema de rachadinha quando ainda assessorava o filho mais velho de Bolsonaro, Queiroz foi afastado do convívio da família do presidente

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A investigação realizada dentro do gabinete de Flávio Bolsonaro teve início no fim de 2018, quando a Polícia Federal investigava casos de corrupção dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Relatórios apontaram movimentações suspeitas de parlamentares e servidores da Casa legislativa. Um deles era Queiroz

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O Ministério Público do Rio de Janeiro descobriu, por meio de quebra de sigilo, que Fabrício movimentou milhões por meio de depósitos de dinheiro feitos por assessores ligados ao gabinete do filho mais velho do presidente. Com isso, Queiroz e Flávio passaram a ser suspeitos de organizar um esquema de "rachadinha" no gabinete do então deputado estadual

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As investigações apontaram ainda repasse no valor de R$ 72 mil do ex-policial em 21 cheques para a primeira-dama Michele Bolsonaro. À época o presidente afirmou que foi pagamento de um empréstimo

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Fabrício e a esposa chegaram a ser presos preventivamente após mandado de prisão e de busca e apreensão, mas tiveram a prisão revogada pelo STJ em 2021

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Recentemente, surgiram informações de que Queiroz estaria interessado em se candidatar para as eleições de 2022. Ele, inclusive, afirmou ter recebido convites de filiação de quatro partidos

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“Ainda não tem nada certo, mas ainda bem que as pessoas estão vindo me procurar e eu tenho espaço e oportunidades”, disse Queiroz sobre a possibilidade de se lançar como candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro nas eleições deste ano

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Fabrício Queiroz e Jair Bolsonaro: amigo da família poderá trabalhar em gabinete de deputado bolsonarista

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Segundo o colunista Guilherme Amado, Queiroz esteve em Brasília e se reuniu com a presidente do PTB, mas disse que nada foi definido

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