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Queda de caça da FAB: ex-comandante critica cortes no orçamento

Caça F-5 da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu em Natal; ex-comandante da FAB criticou cortes “recorrentes” no orçamento

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O comandante da Aeronáutica no governo Bolsonaro, tenente-brigadeiro Carlos Baptista Júnior, criticou cortes recorrentes no orçamento da Força ao lamentar a queda de um caça F-5 da Força Aérea Brasileira (FAB) em Natal nesta terça-feira (22/10). O piloto se ejetou e foi resgatado.

“Fabricada em 1972 (isto mesmo … há 52 anos), esta Aeronave de Caça – FAB4866 – da nossa Força Aérea Brasileira nos deixou hoje, em um acidente, logo após a decolagem da Base Aérea de Natal. Que os recorrentes cortes orçamentários não continuem impedindo a substituição da frota de F-5M por aeronaves mais modernas, como os F-39E/F Gripen. Agradeço pela ejeção bem-sucedida do piloto”, afirmou Baptista Júnior nas redes sociais.

O ex-comandante rebateu um seguidor que culpou o governo Lula pela situação: “Infelizmente, não é isso que quis dizer com “RECORRENTES cortes orçamentários”. Baptista Júnior foi criticado por lamentar mais a perda da aeronave do que do piloto que se ejetou, segundo as mensagens.

Veja o vídeo da queda do caça:

No início deste ano, Baptista Júnior afirmou à Polícia Federal que rechaçou um pedido para participar de um eventual golpe de Estado no Brasil em 2022. Conforme o depoimento, o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional do governo Bolsonaro, ficou “atônito” com a negativa do então comandante. O general Marco Antônio Freire Gomes, então comandante do Exército, também disse à PF que rejeitou aderir ao movimento golpista.

Como mostrou a coluna, a PF vai indiciar no mês que vem Bolsonaro e aliados no inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado após a vitória de Lula nas urnas. Serão indiciados o ex-presidente; os ex-ministros e generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto; o ex-comandante da Marinha e almirante Almir Garnier Santos; o ex-ministro Anderson Torres; e o ex-ministro Paulo Sérgio Nogueira, entre outros.

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metropoles.comGuilherme Amado

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