metropoles.com

Quando o STF decidirá sobre caso que teve Bolsonaro indiciado pela PF

STF vai julgar recurso de advogados de Bolsonaro, representando o PP, contra decisão de Dias Toffoli

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles
O ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid
1 de 1 O ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O STF marcou para 15 de novembro o julgamento que vai decidir se serão anuladas as investigações e provas da Operação Venire, que apurou fraudes em cartões de vacina contra a Covid-19 e levou a Polícia Federal a indiciar Jair Bolsonaro pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações.

O plenário do Supremo vai julgar, em sessão virtual, um recurso de advogados do PP contra uma decisão de Dias Toffoli, que em setembro negou o pedido de anulação do caso. Embora feita em nome do partido, a solicitação foi protocolada por advogados de Bolsonaro, em março deste ano. No mesmo mês, o ex-presidente foi indiciado pela PF.

O julgamento começa em 15 de novembro e será encerrado no dia 26 de novembro. No plenário virtual, o relator, Toffoli, apresentará seu relatório e seu voto no sistema digital do STF. Até o fim do prazo, os demais 10 ministros devem indicar no mesmo sistema se concordam com a posição dele ou se divergem.

Deflagrada em maio de 2023, a Operação Venire mirou supostas fraudes nos cartões de vacinação de Bolsonaro, do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e de familiares dele. Além de ter sido preso na operação, Cid foi alvo de mandado de busca e apreensão, que recolheu celular e computadores dele. Bolsonaro também teve o celular apreendido pela PF.

No material apreendido com Cid, que os advogados querem anular, os investigadores reuniram provas decisivas para incriminar o ex-presidente nas apurações sobre planos golpistas tramados em seu governo.

Entre elas está o vídeo da reunião de julho de 2022 em que Bolsonaro e ministros trataram abertamente de um possível golpe. A filmagem foi encontrada em um computador de Mauro Cid, que fechou acordo de delação premiada com a PF.

8 imagens
Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaroi em trio elétrico
Bolsonaro em ato na Avenida Paulista no 7 de setembro
Bolsonaro criticou Alexandre de Moares, ministro do Supremo Tribunal Federal
Para petistas, Bolsonaro deve adotar a mesma estratégia
O ex-presidente Jair Bolsonaro apoia Nunes, mas vê Marçal com fôlego para chegar ao 2º turno
1 de 8

Jair Bolsonaro participa de ato na Avenida Paulista

Isabella Finholdt/ Especial Metrópoles
2 de 8

Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaroi em trio elétrico

Isabella Finholdt/Especial Metrópoles
3 de 8

Bolsonaro em ato na Avenida Paulista no 7 de setembro

Isabella Finholdt/Especial Metrópoles
4 de 8

Bolsonaro criticou Alexandre de Moares, ministro do Supremo Tribunal Federal

Isabella Finholdt/Especial Metrópoles
5 de 8

Para petistas, Bolsonaro deve adotar a mesma estratégia

Isabella Finholdt/Especial Metrópoles
6 de 8

O ex-presidente Jair Bolsonaro apoia Nunes, mas vê Marçal com fôlego para chegar ao 2º turno

Isabella Finholdt/Especial Metrópoles
7 de 8

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro e do pastor Silas Malafaia

Reprodução
8 de 8

Jair Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro

Igo Estrela/Metrópoles

A equipe de advogados do PP, que inclui Paulo Amador da Cunha Bueno e Daniel Bettamio Tesser, defensores de Bolsonaro, argumentou que a Petição n° 10.405 do STF, a partir da qual a Operação Venire foi deflagrada, foi ilegalmente instaurada por Alexandre de Moraes no STF.

Os advogados sustentaram que a petição é um “inquérito travestido”, aberto sem participação ou pedido da Procuradoria-Geral da República ou da PF. Assim, as investigações tramitariam sem os devidos controles previstos em lei aos inquéritos, em um quadro de desrespeito aos princípios do “devido processo legal” e da ampla defesa.

Ao decidir negar o pedido, em 26 de novembro, Dias Toffoli sequer analisou o mérito da ação, uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF).

Em despacho de oito páginas, o ministro negou andamento ao caso no STF, sob o entendimento de que ADPFs não são cabíveis quando há outros recursos judiciais para reverter uma decisão. Toffoli considerou que o PP se valeu indevidamente da ação para recorrer da decisão de Moraes.

 

Receba o conteúdo da coluna no seu WhatsApp e assine a newsletter de e-mail

Siga a coluna em Twitter, Instagram, Threads e Bluesky

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?