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Quais recados a nova presidência da Fiesp passou aos presidenciáveis

Josué Gomes, que assumiu o posto ocupado anteriormente por Paulo Skaf, apresentou as bandeiras que a Fiesp defenderá nos próximos 4 anos

atualizado

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Prédio da Fiesp na avenida Paulista
1 de 1 Prédio da Fiesp na avenida Paulista - Foto: Julia Moraes/Fiesp/Divulgação

O primeiro encontro do novo presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, com a imprensa não foi pautado apenas pelas mudanças no posicionamento político da entidade, antes comandada por Paulo Skaf. Indiretamente, Josué mandou recados para os pré-candidatos à Presidência da República ao apresentar as bandeiras que serão erguidas pela Fiesp nos próximos quatro anos.

As declarações de Josué repercutem no momento em que os pré-candidatos começam a divulgar ideias para os planos de governo.

Na conversa com os jornalistas na quinta-feira (16/2) Josué bateu na tecla de que o Brasil tem de liderar o processo de descarbonização no mundo e que a preocupação ambiental precisará nortear as políticas públicas desenvolvidas no país. “Infelizmente, o Brasil é visto hoje como um país que não cuida do meio ambiente, embora as empresas cuidem muito bem”, afirmou.

Outro tema explorado pelo novo presidente da Fiesp foi a adoção da isonomia tributária para que a alíquota cobrada sobre produtos industrializados esteja no mesmo patamar de outros setores. Josué atribuiu a queda da participação da indústria no PIB e a perda de dinamismo da indústria de transformação aos tributos aplicados sobre a categoria.

“Foi o setor mais fácil de tributar”, disse. “Não é fácil desamarrar esse nó. Se nós baixarmos as alíquotas, a arrecadação não vai cair. Mas, se o estado não acreditar nisso, continuaremos a ver pessoas ao relento nas ruas.”

Sobre a reforma administrativa, Josué afirmou que seria importante aprová-la antes da tributária, desde que as mudanças trouxessem “meritocracia e eficiência” aos servidores públicos. “Mas me parece que quem não quer aprová-la é o governo federal”, declarou.

A economista Vanessa Canedo, anunciada pelo tucano João Doria como uma de suas conselheiras na campanha presidencial, é uma das profissionais que lideram os trabalhos da Fiesp voltados para a reforma tributária.

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