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PT quer que Simone Tebet faça campanha ao lado de Lula no 2° turno

Alternativas para colar Lula em Tebet foram tratadas em reunião chefiada por Gleisi Hoffmann e com a presença de partidos aliados

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Simone Tebet (MDB) e Lula (PT) confraternizam durante a campanha presidencial de 2022 - Metrópoles
1 de 1 Simone Tebet (MDB) e Lula (PT) confraternizam durante a campanha presidencial de 2022 - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Integrantes da coordenação da campanha de Lula e representantes de partidos aliados discutiram nesta segunda-feira (10/10) a melhor maneira de explorar a imagem de Simone Tebet nas próximas semanas. Foi quase consenso entre os aliados do petista que Tebet não deve passar o segundo turno fazendo agendas sozinha.

A reunião entre os coordenadores foi capitaneada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e não teve a participação de Lula. Gleisi pediu para todos os presentes sugerirem ideias de como aproveitar Tebet na campanha.

Uma das propostas consiste na organização de um ato de rua em São Paulo que unirá Lula à senadora do MDB. O candidato do PT ao governo paulista, Fernando Haddad, não será convidado para dividir o palanque com eles.

Em São Paulo, Tebet teve 6,34% da preferência do eleitorado, ou 1,6 milhão de votos. O PT afirma que o percentual é significativo e que precisa de ao menos uma agenda conjunta no estado para capturar parte desses votos.

Haddad não poderá participar do evento porque o MDB apoia o bolsonarista Tarcísio de Freitas em São Paulo. Tebet avisou ao PT que não aparecerá ao lado de Haddad e que não quer constranger o partido nem o prefeito paulistano, Ricardo Nunes.

Um dos coordenadores da campanha de Haddad participava da reunião e concordou em sobrepor as prioridades de Lula à campanha do ex-prefeito em São Paulo. O último Datafolha mostrou Tarcísio com 50% das intenções de voto no estado, contra 40% do petista.

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
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Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda

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Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria

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Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu

Ricardo Stuckert
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Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política

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Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002

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Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010

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Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo

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Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF

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Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença

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Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto

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