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PT pausa as conversas com Alckmin para resolver federação com o PSB

Com Alckmin apalavrado com Lula, PT e PSB tentarão desatar os nós que impedem o acerto de uma federação para a eleição deste ano

atualizado

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Lula e Alckmin se abraçam em jantar em São Paulo, realizado em restaurante pelo grupo Prerrogativas - Metrópoles
1 de 1 Lula e Alckmin se abraçam em jantar em São Paulo, realizado em restaurante pelo grupo Prerrogativas - Metrópoles - Foto: Divulgação/ Ricardo Stuckert

As conversas entre Lula e Geraldo Alckmin entrarão num período de stand-by na próxima semana. A prioridade do PT será a negociação com o PSB para formar uma federação na eleição deste ano. Ficou claro nos últimos dias que os partidos possuem diferenças significativas e que ainda estão longe de um acordo para selar a aliança.

Internamente, os petistas estão convictos de que Lula chegou a um entendimento com Alckmin e que a parceria dos dois não dependerá do resultado das conversas sobre a federação. Uma prova disso foram os convites que Alckmin recebeu para se filiar ao PV e ao Solidariedade. O fato de o ex-governador ter escutado as ofertas indica que ele já se convenceu sobre ser vice de Lula, segundo dirigentes do PT.

O foco para o PT é entender se o racha diagnosticado no PSB é superável ou se não haverá espaço para os partidos caminharem juntos até a eleição de 2026. A crise entre os socialistas se agravou no período em que o presidente da sigla, Carlos Siqueira, tirou férias. Siqueira retoma as atividades nesta semana e fará uma reunião com a bancada de deputados para tratar do assunto.

Uma reunião entre Siqueira e os petistas também acontecerá nesta semana em Brasília. Existem pendências a serem resolvidas em praticamente todos os estados-chaves para o PSB. Entre outros pontos, a direção do PT espera que os socialistas apresentem o nome que irá concorrer ao governo de Pernambuco e que haja uma mudança no discurso sobre a candidatura de Fernando Haddad em São Paulo.

Os partidos estão em uma corrida contra o tempo para sacramentar as federações desde que o ministro do STF Luís Roberto Barroso determinou que as alianças sejam anunciadas até seis meses antes da eleição. A decisão é liminar e será analisada pelo plenário físico do STF na volta do recesso.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

Filipe Cardoso/ Metrópoles
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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista

Michael Melo/Metrópoles
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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

Michael Melo/Metrópoles
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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

Igo Estrela/Metrópoles
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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

Igo Estrela/Metrópoles
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles

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