PT de São Paulo resiste em aceitar retirada da candidatura de Haddad
Petistas que comandam a máquina do partido em SP insistem que eventual acordo com Alckmin e o PSB não impactará na candidatura de Haddad
atualizado
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O PT precisará alinhar o discurso interno se quiser avançar nas negociações com o PSB para ter Geraldo Alckmin na vice de Lula. Petistas que comandam a máquina do partido em São Paulo e que organizam as candidaturas da sigla à Câmara dos Deputados insistem que o PT não abrirá mão de lançar Fernando Haddad ao governo estadual.
A defesa da candidatura de Haddad é capaz de unir até petistas de opiniões distintas no partido, como é o caso do deputado federal Alexandre Padilha e do ex-deputado Jilmar Tatto. Ambos devem buscar a eleição para a Câmara em 2022 e não querem nem ouvir falar na possibilidade de o PT não ter candidato ao governo paulista.
O PSB exige que o PT abra mão das candidaturas em estados onde os socialistas consideram ter chances de vitória em 2022, como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pernambuco, Acre e Rio Grande do Sul. Haddad é um dos principais defensores da parceria entre Lula e Alckmin e costurou a negociação junto de Márcio França, que almeja o apoio do PT para se tornar um candidato competitivo ao Palácio dos Bandeirantes.