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PT critica corte de saúde e educação estudado pela Fazenda

PT divulgou nota em que disse estar sendo “fabricada” crise fiscal no país e atacou o que chamou de “direção bolsonarista” do Banco Central

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Diogo Zacarias/MF
Imagem colorida do ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Metrópoles - Foto: Diogo Zacarias/MF

O PT divulgou nesta segunda-feira (17/6) uma nota em que critica cortes na saúde e na educação estudados pelo Ministério da Fazenda do governo Lula, comandando por Fernando Haddad.

Assinado pela Executiva nacional do PT e intitulado “em defesa da saúde, educação, previdência e assistência social; contra a especulação e os privilégios fiscais”, o texto afirma estar sendo “fabricada” uma crise fiscal no país e ataca o que chama de “direção bolsonarista” do Banco Central.

“Diante deste cenário, o Partido dos Trabalhadores reafirma seu compromisso com a manutenção dos pisos constitucionais da Saúde e da Educação, da política de aumento real do salário-mínimo e sua vinculação às aposentadorias e benefícios da Previdência Social. Trata-se de conquistas históricas da classe trabalhadora e da sociedade brasileira, perante as quais não cabem retrocessos”, disse a nota.

A Fazenda estuda uma alteração nas normas orçamentárias para saúde e educação, visando alinhar o aumento dessas despesas com os princípios do arcabouço fiscal, que restringe o crescimento do conjunto de gastos federais a um máximo de 2,5% ao ano, ajustado pela inflação.

Como mostrou a coluna, o PT promete estrilar se Haddad levar à frente a proposta de criar um teto de gastos em saúde, educação e benefícios previdenciários. No cúpula do partido (e na bancada da Câmara), a lembrança é que a promessa, quando da criação do arcabouço, era não mexer nisso, nem nos benefícios da Previdência.

Embora reafirme o posicionamento do PT sobre os investimentos em saúde e educação, o texto divulgado nesta segunda também tem elogios à Fazenda. O partido citou “bons resultados de crescimento da economia, controle da inflação e retomada de empregos e investimentos” e apontou Haddad como alvo de resistências de “setores privilegiados” em torno das desonerações.

A sigla de Lula também se manifestou contrariamente à Proposta de Emenda à Constituição que garante autonomia orçamentária e financeira ao Banco Central. O PT atacou a autonomia operacional do BC, em vigor desde 2021, e classificou como “irresponsável” a conduta de Roberto Campos Neto, presidente da autoridade monetária, indicado ao cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Para o PT, Campos Neto e diretores nomeados por Bolsonaro “se valeram de seus mandatos para sabotar a economia do país, com vistas aos objetivos políticos do bolsonarismo”.

 

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