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Defesa do PT citará livro de Moro em ação de cassação do senador

Sergio Moro responde a processos movidos pelo PT e pelo PL no Paraná; senador é acusado de arrecadação e gastos eleitorais ilícitos

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Senador Sergio Moro (União-PR) durante aprova indicação do advogado Cristiano Zanin ao STF
1 de 1 Senador Sergio Moro (União-PR) durante aprova indicação do advogado Cristiano Zanin ao STF - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A defesa do PT vai citar trechos de um livro do senador Sergio Moro no processo em que pede sua cassação na Justiça Eleitoral do Paraná. O documento será apresentado até a próxima terça-feira (12/12). Na última quinta-feira (7/12), Moro alegou inocência no depoimento e se negou a responder aos questionamentos dos advogados da legenda.

O PT e o PL, sigla de Jair Bolsonaro, acusaram Moro no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná dos seguintes crimes eleitorais: abuso de poder econômico, arrecadação e gastos eleitorais ilícitos, além de mau uso dos meios de comunicação. As duas ações, que agora tramitam em um só processo, pedem que o ex-juiz seja cassado e fique inelegível por oito anos.

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Sergio Moro foi ministro da Justiça no governo Bolsonaro
Sergio Moro já prestou depoimento na PF sobre acusações contra Jair Bolsonaro
Ex-ministro Sergio Moro ao deixar cargo no governo Bolsonaro
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Ex-juiz Sergio Moro é aposta do Podemos para candidatura ao Planalto

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Sergio Moro já prestou depoimento na PF sobre acusações contra Jair Bolsonaro

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Ex-ministro Sergio Moro ao deixar cargo no governo Bolsonaro

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Em uma tentativa de apontar contradições de Moro, o advogado do PT na ação, Luiz Eduardo Peccinin, citará trechos do livro Contra o sistema de corrupção, publicado em 2021. Na obra, o ex-juiz da Lava Jato, ex-ministro de Bolsonaro e atual senador ataca políticos que fizeram caixa dois e reclama da impunidade.

“Na Operação Lava Jato, foram identificados muitos casos assim. Até havia o discurso de que desviar dinheiro público para campanha eleitoral não seria tão grave quanto embolsá-lo para proveito próprio, mas a corrupção está configurada do mesmo jeito”, escreveu Moro. O advogado lembrará também que Moro também já chamou o caixa dois de “trapaça”.

O candidato que pediu votos pelo Podemos à Presidência e depois pelo União Brasil ao Senado também disse que o Fundo Eleitoral “não é imune a defeitos, porque concentra o dinheiro nas mãos de poucos caciques partidários”.

Em outro excerto que será enviado à Justiça pelo advogado do PT, Moro criticou “brechas processuais” no sistema de Justiça e disse que eram uma “peculiar fórmula”. “Uma Justiça com duplo padrão e que impede a punição de criminosos de colarinho-branco não tem nada de progressista”, afirmou o senador.

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