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PT avalia encerrar escolas cívico-militares em governo Lula

Ex-presidente Lula se reuniu com integrantes do núcleo de educação da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT

atualizado

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Divulgação/Governo do Rio
Governo federal pode ampliar escolas cívico-militares no estado do Rio
1 de 1 Governo federal pode ampliar escolas cívico-militares no estado do Rio - Foto: Divulgação/Governo do Rio

O grupo que aconselha a campanha de Lula na educação quer acabar com o projeto de escolas cívico-militares. A militarização das escolas é uma bandeira do governo Bolsonaro e alcançou 216 colégios públicos em 25 estados, desde 2019.

Lula se reuniu na terça-feira (8/2) com integrantes do núcleo de educação da Fundação Perseu Abramo, ligada à sigla. Entre eles, estava a deputada estadual de Pernambuco Teresa Leitão, responsável pela área de educação no PT. Os núcleos temáticos da fundação apresentarão propostas concretas ao plano de governo de Lula em abril. Até lá, será decidido o que de fato entrará no rol das propostas de campanha do ex-presidente.

“O projeto das escolas cívico-militares fracassou”, resumiu ela, em conversa com a coluna. “O PT é contra esse projeto e com certeza não vai bancá-lo. Quem quer botar um filho ou filha em escola militar pode fazer isso com os colégios militares. O espaço físico das escolas públicas não pode ser ocupado por autoridades militares”, opinou.

Leitão reconhece, entretanto, que a iniciativa tem um apelo de combate à violência. “Há uma crise de autoridade das famílias. Algumas acham que uma escola assim vai moldar seu filho. Precisamos mostrar qual a melhor forma de fazer isso”, avaliou.

Lançado em 2019, o projeto das escolas cívico-militares chegou a 216 escolas em 25 estados. Ao ser transformada em uma unidade cívico-militar, a escola pública passa a empregar integrantes da Polícia Militar ou das Forças Armadas. As despesas são custeadas pelo governo federal.

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