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PSDB contratou primos de Geraldo Alckmin como advogados na eleição

Apesar do rompimento de Alckmin com o PSDB, escritório dos primos do candidato a vice de Lula prestou serviços advocatícios ao partido

atualizado

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Geraldo Alckmin (PSB) participa de evento em Goiânia (GO)
1 de 1 Geraldo Alckmin (PSB) participa de evento em Goiânia (GO) - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O escritório dos advogados José Eduardo Rangel de Alckmin e José Augusto Rangel de Alckmin, primos de Geraldo Alckmin, foi contratado pelo PSDB para prestar serviços advocatícios nesta eleição.

Alckmin rompeu com os tucanos e se desfiliou do PSDB no ano passado, após ter a legenda negada para concorrer ao governo de São Paulo. Posteriormente, ele acertou o convite para ser vice de Lula e ingressou no PSB.

Hoje, Alckmin exerce papel importante na campanha para aproximar Lula de nomes não alinhados ao petismo. Ele ajudou a organizar nesta semana um evento com políticos ligados ao PSDB que votarão em Lula no primeiro turno.

O escritório dos primos do ex-governador recebeu R$ 320 mil para prestar serviços ao PSDB. Já o PSB pagou R$ 150 mil pelo trabalho dos advogados.

O advogado José Augusto foi sócio de Fernando Costa Gontijo, o empresário que comprou o tríplex atribuído a Lula durante o curso da Operação Lava Jato. A empresa imobiliária que eles mantinham foi extinta.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
Pouco antes do Natal, Lula e Alckmin tiveram o primeiro encontro
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

Filipe Cardoso/ Metrópoles
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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Pouco antes do Natal, Lula e Alckmin tiveram o primeiro encontro

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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

Michael Melo/Metrópoles
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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

Igo Estrela/Metrópoles
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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

Igo Estrela/Metrópoles
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 18 de março de 2022, Alckmin anunciou a filiação ao PSB, depois de 33 anos no PSDB

Divulgação/ Ricardo Stuckert
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Carlos Siqueira, Geraldo Alckmin, Lula e Gleisi Hoffmann

Fábio Vieira/Metrópoles

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