PSB volta atrás e decide investir na campanha de Molon ao Senado
Cúpula do PSB injetou R$ 2,6 milhões na campanha de Alessandro Molon, candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro
atualizado
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A cúpula nacional do PSB voltou atrás na decisão de não aportar recursos na candidatura de Alessandro Molon e injetou R$ 2,650 milhões na campanha do deputado ao Senado.
O tesoureiro do PSB, Márcio França, que concorre ao Senado por São Paulo, havia dito que Molon seria punido por supostamente quebrar um acordo feito entre o partido e o PT para que o candidato ao Senado da chapa dos dois partidos no Rio de Janeiro fosse um petista.
A decisão se deve à boa colocação de Molon nas pesquisas. Em algumas, aparece na segunda posição, como o Ipec e o Datafolha, atrás de Romário. Na Atlas, está em empate técnico com o atual senador, apoiador de Bolsonaro.
Molon, entretanto, recebeu menos dinheiro do que alguns dos outros candidatos do PSB ao Senado pelo país, inclusive de estados menores do que o Rio de Janeiro, como Flávio Dino, que disputa pelo Maranhão, e Yasnaia Pollyanna, pela Paraíba.
O PSB do Rio de Janeiro recebeu R$ 4 milhões para serem gastos nas campanhas a deputado e na estrutura do próprio partido para prestar contas e cuidar de assuntos jurídicos do diretório durante o pleito. Na terça-feira (30/8), o jornalista Marcos Uchôa, ex-repórter da TV Globo, retirou sua candidatura a deputado federal, reclamando que o dinheiro ainda não havia chegado.