Próxima ao bolsonarismo, produtora Brasil Paralelo demite 60 pessoas
Produtora identificada com o bolsonarismo, a Brasil Paralelo demitiu cerca de 60 funcionários; empresa diz buscar “crescimento sustentável”
atualizado
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A produtora Brasil Paralelo, identificada com o bolsonarismo, demitiu aproximadamente 60 funcionários nesta segunda-feira (6/2).
Relatos feitos à coluna apontam que a Brasil Paralelo priorizou a demissão de funcionários que estavam há mais tempo na empresa.
A Brasil Paralelo foi acusada pela CPI da Covid-19 de disseminar fake news sobre a pandemia. A coluna mostrou, em agosto, que os documentários produzidos pela empresa usavam imagens da TV Globo sem licenciamento.
A produtora é a maior impulsionadora de posts sobre “temas sociais, eleições ou política” nas redes sociais da Meta, com R$ 16,7 milhões investidos desde agosto de 2018. O WhatsApp, segunda empresa a gastar mais no Facebook e no Instagram, desembolsou R$ 14,1 milhões, enquanto o Facebook, terceiro maior anunciante, pagou R$ 3,4 milhões.
Em nota, a Brasil Pralelo informou que “se mantém independente, seja qual for o perfil do governo do dia”, e que sustenta o “princípio de nunca receber recursos públicos nem incentivos governamentais”.
“Frente aos desafios do cenário econômico mundial, a companhia busca eficiência em sua operação, assim como ocorre com quase todas as empresas do mundo no atual momento. A Brasil Paralelo seguirá buscando crescimento de forma sustentável, com foco no streaming e, agora, na dramaturgia, com o lançamento de sua primeira obra de ficção em 2023”, diz o comunicado.