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Projeto Hélio Oiticica critica Osklen e dá razão a Caetano Veloso

Caetano move ação na Justiça contra dono da Osklen por uso indevido de sua imagem e da palavra “Tropicália”, inventada por Oiticica

atualizado

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Cantor Caetano Veloso se apresenta para pacientes do Hospital Sarah, em Brasília - Metrópoles
1 de 1 Cantor Caetano Veloso se apresenta para pacientes do Hospital Sarah, em Brasília - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O cantor e compositor Caetano Veloso ganhou um importante apoio na briga que recentemente moveu na Justiça contra o empresário Oskar Metsavaht, dono da Osklen, por uso indevido da palavra “Tropicália” e de sua imagem em meio ao lançamento de uma coleção da marca.

Responsável pela obra do artista plástico Hélio Oiticica, inventor da palavra “Tropicália”, o Projeto Hélio Oiticica afirmou nesta quarta-feira (13/12) que Caetano usou o termo para batizar uma de suas músicas “mais emblemáticas”, “com conhecimento e consentimento de Hélio Oiticica”.

A entidade disse ser “evidente” que o uso da palavra, quando vinculado à obra musical ou à imagem de Caetano Veloso, portanto, faz referência à canção “Tropicália”, do compositor.

Assinada por Cesar Oiticica, sobrinho de Oiticica e representante do projeto que leva o nome do artista, a mensagem disse também que o Projeto Hélio Oiticica não foi consultado sobre o uso da palavra “Tropicália” pela Osklen.

Em uma ação judicial, Caetano Veloso e a Uns e Outros Produções e Filmes Ltda, que representa os direitos de Caetano, pediram R$ 1,3 milhão em indenização a Metsavaht.

O empresário procurou Caetano antes de lançar a coleção para pedir que ele participasse da campanha, mas o compositor recusou. Caetano, de fato, não cede sua imagem ou de sua obra para campanhas publicitárias.

A alegação no processo é que Oskar Metsavaht e a Osklen usaram sem autorização a imagem de Caetano e a palavra “Tropicália”, umbilicalmente ligada a ele, para promover nas redes sociais a coleção “Brazilian Soul”.

Segundo noticiou hoje a colunista Monica Bergamo, os advogados de Oskar Metsavaht vão rebater a ação pedindo esclarecimentos sobre declarações de Caetano, que poderiam, na visão do empresário, configurar crime de calúnia.

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metropoles.comGuilherme Amado

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