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Programa milionário da Defesa não reduziu desmatamento na Amazônia

Garantia da Lei e da Ordem, que usa Forças Armadas e recursos do ministério, não conseguiu frear avanço do desmatamento, aponta estudo

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Painel do fogo, combate ao fogo na Amazônia. Porto Velho (RO), 28/09/2021
1 de 1 Painel do fogo, combate ao fogo na Amazônia. Porto Velho (RO), 28/09/2021 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Mesmo após recorrer à chamada Garantia da Lei da Ordem (GLO), que usa o aparato das Forças Armadas e orçamento da Defesa em situações de caráter episódico, o governo federal não conseguiu frear o avanço do desmatamento na Amazônia. É o que aponta um estudo feito conjuntamente pelos gabinetes do senador Alessandro Vieira e dos deputados Felipe Rigoni e Tábata Amaral.

Usando dados disponibilizados pelo próprio governo federal, o levantamento aponta que a evolução do desmatamento em municípios que receberam a GLO não se distinguiu da detectada em territórios que não receberam o suporte especial do Ministério da Defesa. Ao todo, foram analisadas 114 cidades contempladas com o programa e 619 que não foram alvo da GLO.

Para se ter uma ideia dos valores despendidos, apenas nos anos de 2019 e 2020, a União gastou R$ 529 milhões em GLOs na Amazônia.

Em outubro de 2021, o governo federal decidiu não renovar a GLO nessas ações de combate a crimes ambientais. Disse Mourão:

“Sem renovação da GLO, o que foi acertado: as Forças Armadas continuam a prestar apoio logístico, de comunicações e de inteligência. O Ministério do Meio Ambiente, que teve o seu orçamento duplicado, repassa o recurso necessário para o Ministério da Defesa. Coordenação feita dentro do grupo gestor e pronto, segue o baile”.

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