Procuradora da Lava Jato é processada por colega por danos morais
A procuradora Thaméa Danelon, que atuou na Lava Jato de SP, é alvo de uma ação, na Justiça do Rio Grande do Sul, por danos morais
atualizado
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A procuradora Thaméa Danelon, que atuou na Lava Jato de São Paulo, é alvo de uma ação, na Justiça do Rio Grande do Sul, por danos morais a um colega, o procurador Emanuel de Melo Ferreira, que atua na Procuradoria-Geral da República em Mossoró.
Ferreira acusa Danelon de espalhar notícias falsas sobre ele. Segundo o documento enviado à Justiça gaúcha, em 2021, a procuradora de São Paulo disse que Ferreira fazia parte de um grupo de procuradores que estaria processando o ex-juiz Sergio Moro e integrantes da força-tarefa da Lava Jato.
O procurador de Mossoró nega que tenha tentado processar Moro e os procuradores da Lava Jato. Ferreira afirma na ação contra Danelon que a notícia falsa espalhada por ela resultou em ataques “com a finalidade de agredir a reputação, a dignidade, a honra, a imagem, a boa fama e a respeitabilidade” dele.
Ferreira pede que a Justiça do Rio Grande do Sul aceite a ação contra Danelon, que ela pague uma indenização por danos morais de R$ 48 mil e que apague de seu perfil a publicação em que fala dele.
Danelon foi punida pelo Conselho Superior de Procuradoria-Geral da República, nessa terça-feira (4/6), por fazer críticas públicas a processos da Lava Jato que estão tramitando no Supremo Tribunal Federal (STJ) e a decisões dos ministros da corte.