O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, iniciou as agendas políticas pelo interior do estado acompanhado da primeira-dama, a empresária Luciana Garcia. Explorar a presença de Luciana em eventos públicos foi uma forma encontrada pelo novo gestor para se apresentar ao eleitorado feminino.

Até então desconhecida do grande público, Luciana é uma empresária do setor de confecções e estará ao lado de Garcia nas viagens pelo interior. Ela se reunirá com as primeiras-damas de cada cidade visitada pelo governador.

O surgimento de Luciana no cenário político ocorre após a filiação ao PSB da ex-primeira-dama Lu Alckmin, casada com Geraldo Alckmin. Querida no interior, Lu Alckmin poderá se tornar um ativo eleitoral para Fernando Haddad e Márcio França, os candidatos de esquerda que pretendem explorar a parceria entre Lula e Alckmin na eleição de São Paulo.

Nesta segunda-feira (4/4), Garcia esteve na cidade de Franca, localizada a cerca de cinco horas da capital paulista. O governador foi ao município para anunciar a construção de um hospital regional e dividiu palco com políticos, entre eles o presidente do MDB, Baleia Rossi, e com o cantor sertanejo Rionegro, da dupla com Solimões.

Garcia se arriscou a cantar um trecho da música “Na Sola da Bota”, o que abriu espaço para Luciana fazer a primeira aparição como primeira-dama. “Quando conheci o Rodrigo na escola, tinha certeza que ele seria alguém de sucesso. Não como governador, mas como cantor sertanejo”, disse a empresária para o público presente.

Popularizar a imagem de Luciana será um ponto de inflexão para a gestão de João Doria. A primeira-dama anterior, a artista plástica Bia Doria, exercia um papel mais voltado para os bastidores do governo, auxiliando na arrecadação de doações junto a empresários.

Quando apareceu publicamente, Bia provocou constrangimentos para Doria. Dias após o tucano ser eleito prefeito de São Paulo, Bia disse numa entrevista que se sentia como “Evita Perón”, mas demonstrou desconhecimento sobre a cidade. Em 2020, já em meio à pandemia de Covid-19, ela repreendeu a doação de marmitas para pessoas em situação de rua ao conversar com a socialite Val Marchiori.

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Enquanto partidos se organizam em busca de alianças e de federações partidárias, nomes da política brasileira já são dados como certos nas eleições de 2022

TSE/Divulgação

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Em São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, já se fala em ao menos 10 pré-candidatos. Alguns já estão oficializados pelos partidos; outros, ainda não

Reprodução/ Governo de São Paulo

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Rodrigo Garcia (PSDB) – O vice-governador de São Paulo foi escolhido em novembro de 2021 para concorrer ao governo do estado pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)

Fábio Vieira/Metrópoles

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Fernando Haddad é pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT)

Rafaela Felicciano/Metrópoles

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Márcio França (PSB) – O ex-governador reafirmou que, “apesar das especulações”, segue como pré-candidato do partido ao governo de São Paulo. No Twitter, França fez post afirmando que tem “projeto para SP e muito apoio”

Fernanda Luz/Divulgação

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Vinícius Poit (Novo) – O Partido Novo lançou o deputado como pré-candidato ao governo de São Paulo nas eleições de 2022

Fábio Vieira/Metrópoles

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Abraham Weintraub (PMB) – O ex-ministro da Educação é o pré-candidato do Partido da Mulher Brasileira (PMB) ao governo de São Paulo

Andre Borges/Esp. Metrópoles

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Tarcísio de Freitas (Republicanos) – O ministro de Infraestrutura confirmou que concorrerá ao governo de São Paulo pelo Republicanos. Ele fez uma publicação em seu perfil no Twitter informando sua filiação

Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Felício Ramuth, prefeito de São José dos Campos, concorrerá ao governo de São Paulo pelo Partido Social Democrático (PSD)

Reprodução/ Instagram

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