Primeira-dama de Mato Grosso confessa crime ambiental e paga R$ 30 mil
Virgínia Mendes, primeira-dama de Mato Grosso, firmou acordo com o MP e pagou multa de R$ 30 mil por provocar poluição ambiental em Rondônia
atualizado
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A primeira-dama de Mato Grosso, Virgínia Mendes, confessou que cometeu um crime ambiental e assinou um acordo de não persecução penal com o Ministério Público de Rondônia para se livrar do processo. Ela pagou R$ 30 mil, no último dia 21, por provocar poluição ambiental em Cacoal, cidade que fica a 400 quilômetros de Porto Velho.
Virgínia respondeu à ação judicial por ser dona da empresa Mavi Engenharia e Construção LTDA. Uma equipe de fiscalização ambiental foi até a sede da empreiteira, em 2015, e constatou que resíduos líquidos dos banheiros estavam escoando por meio de canos e de aberturas feitas em um muro. Os dejetos ficaram concentrados na lateral de uma via pública.
A primeira-dama confessou, em 22 de outubro de 2015, que causou poluição ambiental “por meio de lançamento de resíduos líquidos em desacordo com as exigências estabelecidas em leis e regulamentos”. À época, o atual governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, era prefeito de Cuiabá.
O inquérito contra Virgínia foi aberto ainda em 2015, mas o acordo de não persecução penal só foi assinado em fevereiro deste ano. A primeira-dama efetuou o pagamento da multa após a Justiça de Rondônia intimá-la a apresentar comprovantes do pagamento ou a justificar o inadimplemento.
A coluna procurou Virgínia e um dos advogados responsáveis pela defesa da primeira-dama, mas não obteve retorno até a publicação desta nota. O espaço permanece aberto para manifestações.