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PRF gastou R$ 7,7 milhões contra bloqueios bolsonaristas nas rodovias

PRF é investigada por omissão ao desfazer bloqueios bolsonaristas; golpistas atiraram em policiais e impediram cirurgias

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Polícia Militar retira apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) da Marginal Tietê, na altura da ponte das Bandeiras, zona norte de São Paulo na manhã desta terça-feira (01). Os apoiadores interditaram a via em protesto contra o resultado das eleições - Metrópoles
1 de 1 Polícia Militar retira apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) da Marginal Tietê, na altura da ponte das Bandeiras, zona norte de São Paulo na manhã desta terça-feira (01). Os apoiadores interditaram a via em protesto contra o resultado das eleições - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) gastou pelo menos R$ 7,7 milhões para desfazer bloqueios ilegais de rodovias feitos por bolsonaristas em novembro. Em atos de teor golpista, os bolsonaristas atiraram em policiais e impediram a passagem de pessoas com graves problemas de saúde.

A atuação da PRF por esse caso está na mira do STF, do Tribunal de Contas da União e da Justiça Federal. A corporação é suspeita de omissão diante dos bloqueios ilegais, motivados pela derrota de Bolsonaro para Lula. Na última terça-feira (20/12), o presidente exonerou o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques. Vasques também é réu por improbidade administrativa, por ter pedido votos para Bolsonaro na eleição.

Não é possível saber quantos bloqueios bolsonaristas a PRF desfez até hoje. Até 20 de novembro, a polícia havia afirmado que havia desfeito 1.236 protestos. Depois, parou de divulgar os números. Os custos dos desbloqueios foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.

O extremismo arriscou a vida de quem passava pelas rodovias federais. No último mês, os manifestantes extremistas atiraram em policiais e quebraram viaturas da PRF em Novo Progresso (PA); impediram um pai de levar o filho a uma cirurgia oftalmológica em Sorriso (MT); fizeram um paciente perder um transplante cardíaco em São Paulo (SP); e proibiram uma mulher em trabalho de parto de ir para o hospital em Balneário Camboriú (SC).

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metropoles.comGuilherme Amado

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